O presidente e a missão
Os torcedores atleticanos assistem a uma mudança no contexto administrativo do clube experimentando diferentes sentimentos: apreensão, esperança, expectativa, dúvida. A imensa nação rubro-negra ficou acostumada não só a bons resultados, mas também expressivos. Em dez anos foram três libertadores, semifinal de uma Sulamericana, um inédito campeonato nacional e outro vice, e um vice na Libertadores. Acostumada também a inovações e ousadia: melhor estádio, CT modelo, marketing nível internacional, estrutura organizacional montada.
Um exemplo a não ser seguido é o que aconteceu com o Paraná Clube, que nasceu com uma estrutura forte, legado da fusão de vários clubes. Os resultados e títulos foram surgindo, mas nada foi criado, inovado. Perderam muitos sócios. Hoje corre os risco de cair para a terceira divisão nacional.
Os pretendentes a gestores do Furacão têm a missão de atingir 3 metas indiscutíveis: manter a estrutura, gerar resultados e títulos expressivos e inovar, crescer. Sem isso a administração estará fadada ao insucesso.
Marcos Malucelli assume o comando, não a partir de uma estruturada, mas de uma situação rachada. Isso até poderia diminuir as suas responsabilidades, pois não se conhecem as promessas de campanha, que começam a surgir agora, durante a gestão. Por outro lado, a cobrança será como nunca vista antes. Em parte de uma parcela de torcedores apreensivos, outra parcela inflamada pela mudança, natural em alguns seres humanos. Mas todos, sem dúvida, vibrando a cada gol.
Espera-se que essa responsabilidade seja o combustível da motivação dessa equipe administrativa, e que ousadia e criatividade não deixem de caracterizar o modelo de gestão do Clube Atlético dos paranaenses.
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