Ausente o c#4%$@*
Fico indignado. Só do nome ‘sócio ausente’ eu já não gostei, porque todo o ano eu adquiro algo na Arena Store, na rápida visita ao meus pais e ao meu time. Resolvi ser sócio para ajudar e para poder dizer daqui alguns anos ‘eu sou sócio fazem 10 anos, olha a data do meu cartão’.
Sou de Curitiba, nasci em Curitiba, minhas maiores emoções envolvendo o Atletico, foram em Curitiba em 1995/1996, 1999, 2001. Depois deste ano me ‘ausentei’ como a diretoria chama, mas lá estava eu, na ‘rota 277’ próximo à reserva indigna, com o carro parado, às 17:35, no meio da viagem, antena no máximo, 12 metros de fio da antena a uma pedra e OM para pegar as harmônicas radiofônicas da extinta Rádio Clube, onde o som faz eco igual as transmissões da decada de 50. Ouvi uns 40 gols no eco, mas o jogo foi 3 x 1 contra o São Paulo naquela oportunidade.
Agora, eu além de ser taxado como ausente, não poderei mais mais dizer ‘eu tenho uma cadeira na Arena a 10 anos’, isto é, esse é o diferencial atual entre eu, torcedor do Atlético e outros daqui da região Oeste, porque sócio por sócio, Inter e Grêmio estão cheios, mas só eu tinha cadeira.
O Atlético poderia fazer assim: sócio distante, máximo R$ 50 e mínimo R$ 25, onde o cidadão pudesse disponibilizar via celular, internet, ligação para um 0800, informando que não utilizará a cadeira e assim o Atlético pudesse comercializar aquela cadeira, e o sócio distante poderia ter o devido desconto proporcional ao numero de jogos que disponibilizou a cadeira ao clube.
Sobre o detalhe de pessoas ‘bem presentes’ utilizando o cartão sócio ausente, tem que ser apurado judicialmente, multado por falsidade no preenchimento dos dados e punido. Umas pessoas punida já fará com que as demais que se utilizam desta opção fiquem inibidas a esta pratica ilícita.