Armadilha fatal
Caso fosse atleticano, a semana passada teria deixado neurótico até ao Mahtma Gandhi. Foi um petardo no peito. O presidente disse que economizariam em louças e azulejos caso deixassem de sediar a copa (e quanto deixaria de ganhar?); o Preá confirmou-se mais uma vez como um autêntico trombolho; o time perdeu a terceira em seguida; as chuteiras ainda estão no sapateiro e nada de consertar os preguinhos salientes; o MM passeia de mãos dadas com a TOF; a Rádio Transamérica é a nossa BBC.
Enfim, assim caminha a gente rubro-negra: silenciosa, pacata, desmotivada, conformada, triste, como carneiros indo ao matadouro, ou como os nossos pobres irmãos judeus quando eram levados cruelmente à execução.
Se há um culpado por tudo isso, ele se chama Petraglia. Ele nos indicou MM e GG. A grande maioria somente votou nessa dupla por causa do apoio do Petraglia. Se ele tivesse o dom de prever que eles romperiam com o grande projeto atleticano de fazer desse clube um dos maiores clubes da América do Sul, ele não os apoiaria.
Da mesma forma como os apoiou, Petraglia poderá redimir-se, retirando-os do trono daqui a três anos, que passam rapidamente.
Com o valor que o Geninho ganha, daria para pagar 10 salários para o técnico do Paranavaí, o técnico que deu um show de bola ao armar uma bela arapuca fatal. O senhor Eugenio caiu como um patinho ingênuo (quase rimou).
Com essa formação e com esse jeito de jogar, o Cianorte, o Coritiba e o Nacional, com um pé nas costas, ganham de nós. O Malucelli também incomodará muito, ops, eu quis dizer ‘J. Malucelli’.
Que Deus no ajude! Amém!