Caveira pra Presidente
O Sr. Marcos Malucelli realmente está cumprindo com o seu programa de campanha enfatizado no jantar do Polentão: o Atlético para os atleticanos.
Penso que ele deve ter tido uma leve recaída, uma crise nostálgica. Quando ele fala do Atlético dele, penso que ele se reporta ao Atlético antes de 1995, do Atlético do pão com bife perto dos pinheiros do fundo da velha baixada. Quem sabe ele se refere ao Atlético dos Oficiais de Justiça. Só pode ser isso mesmo.
Como dizia o meu pai: a língua é o chicote do rabo. Quem diz o que quer, sem refletir, ouvirá um montão de coisas que não quer ouvir. A mesma língua que bradava impropérios ao Petraglia, ainda irá homenageá-lo na Arena, cantando bem alto: Hei Malu, …, isso é questão de tempo. Não há acordo que resista à tamanha incapacidade.
Aliás, há uma corrente sendo encetada nos bastidores preparando o Julião da Caveira para as próximas eleições, e pasmem, essa proposição conta com o apoio de alguns notáveis do Atlético Paranaense, dentre os quais eu me incluo, mesmo não sendo notável, mesmo sendo um penetra nesse reino subterrâneo (risos).
Julião pra Presidente, por que não?
Ele é carismático, tem bom discurso, é populista, sabe como ninguém ir para a porrada, não tem medo de cara feia (só a dele quando se olha no espelho, que maldade!, risos). Ele tem outras propriedade positivas também: sabe como ninguém como se faz uma democracia, como devolver o poder ao povo, exatamente como ele faz na Fanáticos.
Enfim, o Julião é o cara, é a pessoa que eu passarei a apoiar, é a pessoa em quem eu votarei daqui a 3 anos. Depois de eleito, ele baixará o preço do ingresso que passará a custar déizão, as cadeiras numeradas serão retiradas, todos verão o jogo em pé, não em pés, como dizem alguns comentaristas da Rádio Transamérica, que, logicamente, também apoiaria o Julião de forma ampla, geral e irrestrita, incondicionalmente. Então, amigos, é isso aí mesmo. O meu amigo médico, o Dr. Polêmico tinha toda a razão:
Julião pra presidente e bola pra frente, ele é o cara, gente!
Por que não?