Não fui jogador profissional. Que pena! Eu era muito inocente para saber que só precisava de um bom empresário. Certamente eu jogava mais que o Pedro Oldoni. Resolvi estudar. Profissionalmente não me arrependo…

Mas apesar de me encontrar, hoje, entre os milhares de amadores que praticam o esporte bretão neste país, não me considero um simples corneteiro. Pelo menos sei lançar de três dedos, coisa que o PVC talvez só saiba explicar o ano, o século e a data certa em que surgiu esse lançamento na história do futebol.

Sendo assim, aproveito para dar meus pitacos. Acredito que o time ideal do Atlético devesse ser: Júlio César, Panucci, Thuram, Lugano, Lúcio e Podolski; Veron, Kaká e David Beckham; Lionel Messi e Odebayor. Mas infelizmente isso não é possivel. Vou me contentar com o que temos hoje no Atlético.

Para isso, é importante salientar que, pela sofrível qualidade técnica do nosso plantel, não podemos nos dar ao luxo de jogar no 4-4-2. Vai ter que ser aquele 3-5-2 retranquero mesmo sem os contra-ataques de 2001 (não adianta xingar e pedir a cabeça do Geninho. Ele não é nenhum ‘Geninho da Lampadinha Magiquinha’).

Na minha humilde opinião de corneteiro, o time ideal do atlético seria: Gallato, Raul, Rhodolfo, Antonio Carlos; Gustavo e Márcio Azevedo; Valencia, Chico e Netinho; Marcinho e Rafael Moura.

Obs.:

* O Raul jogou 3 minutos. Já valeu pelos 2345678 minutos dos outros duzentos laterais direitos do Atlético nos últimos 3 anos;

* O Marcinho jogaria como meia-atacante. O Atlético alternaria entre o 3-5-2 e 3-6-1. Mais vale um Marcinho atacando e chegando pra finalizar sem obrigação de marcar e armar jogadas do que no meio perdido…

* Marcio Azevedo é sofrível técnicamente, mas é um bom marcador. Fecharia a Av. Netinho de Oliveira, pois o mesmo (o Netinho) é armador. Como ala, só se for na França…

* Um único cabeça de área de contenção não dá. Por isso ficaríamos com o Valencia de volante de contenção e o Chico na direita, que já mostrou qualidade para armar uma jogada. O Chico não é quebrador de BOLA. Na linguagem moderna, o Valencia é brucutu. Então, com posse de bola, o Chico ajuda a marcar e ele, sem a bola, é meia-direita. Que linda essa teoria, mas, na prática…