Olhando a disposição do adversário e a indisposição do Atlético, apesar de toda a torcida em casa incentivando, senti-me como aquele que entra numa repartição pública qualquer e é maltratado pelo funcionário, pois ele não tem nenhuma obrigação de nos agradar, ao contrário, só quer receber o salário dele no final do mês. Assim são os jogadores de futebol, profissionais somente, defendendo um clube hoje, outro amanhã e quem sabe se não cai do céu um contrato ainda maior a qualquer hora, pois não tem qualquer sentimento, nem mesmo de gratidão pelo clube por qual atua.

Acho que deveria mudar essa idéia, pois as leis de hoje demonstram que o consumidor (torcedor também o é) tem direito a uma boa prestação de serviço uma vez que ele desembolsa (e muito) para isso. Então os clubes têm que passar a fazer contrato de produtividade com seus jogadores, vinculando os rendimentos ao aproveitamento do time e aos resultados obtidos, pois se não rendesse nada, nada deveriam ganhar, só o básico obrigatório por lei. Calcula-se o número de jogos naquele determinado mês e estabelece-se num percentual de 100% por cento o abatimento correspondente ao não-aproveitamento pois assim, além do torcedor, o jogador também perde quando não se apresenta com vontade de trabalhar.

Vamos exigir trabalho, pois o Clube Atlético Paranaense é muito maior que esses pernas de pau que o representam atualmente.

Atlético sempre! Queremos qualidade e respeito às cores do Rubro-Negro!