Em 1983, o comentarista Marcio Guedes foi demitido da Rede Globo após chamar o Atlético de ‘time medíocre’ por não aceitar que o América-RJ estivesse sendo derrotado por 1×0 no Maracanã. Teve que engolir a faixa: ‘Marcio Guedes, ridículo é você’ e a excelente campanha do Atlético no Brasileirão daquele ano.

Em 1997, a torcida protestou contra a Rede Globo, que noticiou exaustivamente no Jornal Nacional um suposto caso de favorecimento da arbitragem ao Atlético, o famoso caso ‘Ivens Mendes’. A CBF também não foi poupada, pois se não fosse a união da torcida atleticana em todo o estado e a ajuda de alguns políticos, o Atlético teria sido injustamente punido com 1 ano de suspensão da disputa de competições oficiais.

Em 2001, a torcida atleticana se uniu contra o jornal Folha de São Paulo, que publicou bobagens como ‘A casa da CBF vai ser ampliada’ (em referência ao CT do Caju) – insinuando que o CAP era favorecido pela CBF. Isso além da parcial matéria ‘A menor final do Brasil’ em referência à decisão entre Atlético e São Caetano, assinada pelo jornalista Rodrigo Bueno.

Em 2004, novamente a torcida atleticana se uniu contra a imprensa do Eixo. Dessa vez, contra o apresentador Milton Neves e o comentarista Paulo Morsa. Estes fizeram o possível (e por estarem protegendo um time do Eixo conseguiram) para o Atlético perder mandos de jogos na Baixada, pois disputávamos o título do Campeonato Brasileiro com o Santos (nada contra o time, que ganhou no campo). O boicote ao apresentador permanece até hoje.

A Tribuna do Paraná, por ser um jornal com sede em Curitiba, deveria conhecer a história do Atlético e a paixão da torcida atleticana, além dos fatos listados acima. Tem ainda a obrigação de saber como a torcida Rubro-negra é forte quando se une contra quem ousa desafiar a história, a tradição e a honra do maior clube do estado do Paraná. Não bastasse a força que nos une, a Tribuna do Paraná deveria tomar ciência de todas as pesquisas (não é difícil – algumas foram feitas pelo concorrente) quanto ao tamanho das torcidas dos clubes do estado para saber que a maior torcida paranaense é a atleticana. Deveria ainda saber que um cliente satisfeito indica o produto ou serviço a 3 pessoas, mas um cliente insatisfeito faz a divulgação negativa para 10! Além disso, não esqueçam que ninguém brinca com nossa paixão. O Atlético não é apenas um clube de futebol para nós, nem um meio de lazer nos finais de semana. É uma religião! Não é só torcer pelo Atlético, é viver o Atlético.

Enquanto para nós o Atlético desperta esse sentimento, a Tribuna do Paraná é um jornal que começou a circular apenas em 1956, portanto 32 anos depois da fundação do Clube Atlético Paranaense. As 3 décadas sem esse jornal não fizeram diferença para o Atlético. Agora que temos o clube de maior estrutura da América Latina, definitivamente a Tribuna do Paraná não nos fará falta.

Em síntese, a Tribuna do Paraná não passa de um jornal decadente como a cara, ou melhor, as ‘mamas’ das moças de família que saem nas ‘Triboladas’. Agora, que se contentem em vender para a gigantesca torcida paranista e para aqueles que se preocupam mais com o Atlético do que o próprio time. A ironia com que tratou Clube Atlético Paranaense, utilize para si mesma. Para nós, será prazeroso ver a queda de um jornal que em pouco ficará na posição que jocosamente nos sugeriu.

Estamos bem servidos de conteúdo de qualidade referente ao Atlético em diversos sites. Temos à disposição inclusive um site feito por torcedores atleticanos. Trabalho feito por amor ao Atlético, sem fins lucrativos.

Para refletir: a torcida do Atlético precisa da Tribuna ou a Tribuna precisa de nossa torcida? Boicote é a melhor resposta que podemos dar.