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30 abr 2009 - 7h17

Geninho e árbitro: que parceria!

Desde já quero esclarecer para todos aqueles torcedores mais exaltados, que não podem ouvir falar mal do nosso ‘estrategista’, que ‘assistam mais futebol’, assim como ele próprio recomendou na entrevista coletiva que concedeu hoje após o jogo.

Já não escrevo aqui há muito tempo, mas hoje saí do sério. Não é possível que consigamos fazer um placar tão elástico num jogo tão importante para, posteriormente, reduzirmo-nos à uma insignificância tremenda. Foi justamente o que aconteceu hoje.

Primeiro tempo impecável: 2×0. Início do segundo tempo e vem o terceiro gol. Euforia total. Vamos nos classificar e acabar com toda a falsa propaganda criada sobre o organizado (no máximo) Corinthians. Jogando com muita vontade, estávamos passando por time desse que é um dos times mais nojentos do Brasil.

Aí entram em cena os dois que acabaram se tornando os protagonistas da partida: o árbitro (como não poderia deixar de ser), e o nosso nada humilde ‘técnico’ (que deveria ser psicólogo).

Com o máximo respeito, após os 20 minutos da segunda etapa, era flagrante o desgaste que sofriam o Marcinho e o Raul. O time estava bem, mas cansou! E isso acontece. O que se espera num momento desses? SUBSTITUIÇÕES, que foram implementadas no futebol para serem efetivamente utilizadas. No Atlético, infelizmente a realidade vem sendo outra.

Onde está o menino Pimba que entrou tão bem contra o ABC de Natal? E o Julio dos Santos, descansado, que poderia proporcionar ótimos lançamentos ao completamente escancarado Corinthians no segundo tempo? Enfim, coisas que não dá pra entender… Basta lembrar do inútil Netinho, que tivemos de aguentar por tanto tempo no time titular. Nunca fez uma partida sequer aceitável, sendo que tivemos de levar 2×0 do Coxa para que o ‘craque’ do nosso Gênio no diminutivo fosse finalmente sacado desse time. E eu já estava tentando encontrar explicações, achando que o Márcio Azevedo era mau caráter…

Pior: no momento da entrevista, quando indagado sobre o motivo de não ter efetuado as substituições, o nosso majestoso homem do banco foi enfático: ‘O torcedor quer substituições.. é claro que quer.. Eles que vão assistir um pouquinho mais de futebol pra depois vir ‘pidir’ substituição’. Menos, bem menos. Chega de feijoada. Chega de palhaçada. Falta humildade pra reconhecer que acabou com o time. O nome que eu dou pra isso é irresponsabilidade.

Indo além, como se não bastasse, o nosso ‘treinador malandrão’ começou a elogiar desenfreadamente o time do Corinthians. Parafraseando Vadão, Eugênio reafirmou sua satisfação com o resultado e novamente enalteceu a ‘grandeza’ do Corinthians. Excelente! O técnico que nos levou ao título brasileiro hoje vem nos recolher a status de minhoca, nos exatos termos que a mídia que tanto condenamos faz.

Respeitar o Corinthians? É claro. Como qualquer outro adversário. Gostaria de lembrar que fizemos 3×0! Podíamos ter feito até mais se fossem feitas alterações no time. Repito à exaustão: o Corinthians estava escancarado no segundo tempo! Completamente aberto!

Adotar comportamento como o do nosso ‘Rei da Feijoada’ é admitir arbitragens como a que vimos hoje, na qual a bola sai pra lateral e ele volta o jogo pra marcar falta frontal perto da área. É aceitar a marcação de pênalti num encontrão qualquer. É admitir a inversão de falta na entrada da área e deixar o jogo seguir quando a cobrança é feita com rapidez. Enfim…

Temos, principalmente, de NOS respeitar. Isso começa com a atitude de alguém tratado por muitos como um comandante, como um mito do clube. A humildade não leva à insignificância. Curvar-se para as intenções da grande mídia é admitir posição irrelevante num país de tanta corrupção. Enfim…

Nós ainda vamos nos classificar…



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