E venceu o melhor!
Algumas vezes debati sobre as medalhas, glórias e louvores ao vencedor. Afinal, pensarmos que todos disputam o mesmo objetivo, porém, em desigual vantagem, é ou não é de se questionar o troféu?
O que importa é competir!
Desde que te iniciam na prática esportiva, este é o lema do treinador ao te inscrever na próxima competição. Geralmente é o que dizem os pais quando não subimos no pódio. Mas por que esta regra não vale para o vencedor, sempre me perguntei. É de se estranhar que todos os demais sejam derrotados. Todos que lutaram em iguais condições de bravura voltam para casa cabisbaixos, pois somente um não sabia brincar e quis para si toda a cerveja a ser compartilhada entre os lutadores. Bravos lutadores.
Entrar para ganhar!
Sempre que participamos de alguma disputa, muitas vezes nos contentamos em nos superar e mostrar nosso alto nível de preparação. É assim, por exemplo, quando prestamos o vestibular. Porém, como disse, há aqueles que não sabem brincar e querem a todo custo o mérito da liderança. Sim, o mundo reconhece este líder pagando-lhe o prêmio. A sociedade precisa deste líder para reconhecer um exemplo. Este líder precisa provar que só ele merece e é por isso que só um ganha.
Torcida a favor!
E quando temos a torcida a nosso favor? Seriam as boas vibrações o diferencial entre o primeiro e o segundo colocado? O que leva o torcedor a achar que ganhou alguma coisa que nem ao menos disputou? Que credibilidade tem o torcedor de cobrar os resultados esperados de seus ídolos? Se ao menos cada um de nós se limitasse a comemorar às próprias conquistas, mesmo que torcendo pelo sucesso alheio… mas não é isso o que fazemos quando o representante do Brasil ganha uma medalha de ouro na natação? Ou em qualquer outro esporte? Ou nas passarelas, nas artes, literatura, enfim… não está naquela bandeira que sobe embalada pelo hino nacional a sensação de vitória de cada um de nós, representada pela figura patriota do topo do pódio?
É campeão!
A torcida grita em polvorosa o feito, repetidas vezes como eco do orgulho ou para se fazer gravar aos despeitores a verdade incontestável. Às vezes, é o calor da disputa que valoriza a conquista, mas independente, só o fato de levar o troféu pra casa já basta de desculpa para o porre em pleno domingo. Ontem eu comemorei por ter no clube no qual sou sócio e faço parte há 27 anos da sua história, os melhores atletas do futebol profissional paranaense. Não fui eu quem disputou, mas fomos todos. O Atlético nos une. A união nos fortalece. Por Deus, pela pátria, pelo Atlético. É CAMPEÃO!