Retomar o rumo
O que aconteceu com o Atlético duas vezes este ano no estádio do Pacaembu para o mesmo adversário foi, sem dúvida, nenhuma sintoma do último triênio onde apenas disputamos campeonatos sem aspiração alguma, fora evitar o descenso. Desde 1995, o Atlético passou por 10 anos tomando corpo, primeiro dominando o cenário estadual. Em seguida com boas campanhas nas competições nacionais e início nas disputas internacionais vieram os títulos da seletiva da Libertadores, do Campeonato Brasileiro, o vice da Libertadores e do Brasileirão, semifinal de Sul-Americana ,onde nosso time estava a procura da primeira grande vitória contra algum clube do eixo com mais representatividade.
Sabemos que quando ganharmos, indiscutivelmente, não contra um São Caetano da vida, mas contra algum dos ‘queridinhos’ da grande mídia, estaremos realmente mudando de nível. Não para nós que sabemos nosso valor, mas para todos os demais.
O que vale é que a atual diretoria está lutando para colocar o Atlético de volta neste rumo, sem as esquisitices da diretoria anterior. Temos um bom técnico e jovens valores surgindo, acredito que podemos lutar por uma vaga na próxima Libertadores sim.
Voltamos a brigar como antes, agora precisamos destas vitórias ‘grandes’ para deixar de ser zebra, para os juízes sentirem medo de nos prejudicar, para termos ‘peso’ na balança da opinião e da mídia especializada. Os erros que as arbitragens cometeram em Curitiba e em São Paulo (na Copa do Brasil e na Copinha) teriam outra dimensão se fossem contra um time de tradição do ‘eixo’.
Choradeira? Pra quem acha que é choradeira, coloca o vídeo da ‘pseudo-cotovelada’ que o juiz ‘viu’ na final da copinha e expulsou um jogador nosso e a cotovelada de verdade que o dentinho deu no Rafael Moura e não levou nem cartão.
Contra tudo, contra todos e contra o eixo, força Furacão!
PS: Não é hora de criticar o Wallyson, o menino é bom e vai melhorar muito ainda.