Mais uma tarde triste no Caldeirão. E infelizmente isso vem se tornando rotineiro. Afinal, sofremos para vencer o ‘temido’ Nacional de Rolândia…

Poderia até escrever sobre o medo que não conseguimos mais impor sobre adversários na Arena, mas hoje gostaria de compartilhar uma indignação que há algum tempo me acompanha.

Geninho, sem sombra de dúvidas é, e sempre será, único em nossas vidas, pois nos proporcionou, juntamente com um elenco fantástico, a maior alegria vivida pelos atleticanos.

Gostaria, entretanto, de deixar algumas considerações sobre atitudes suas que a seguir podem ajudar a refletir:

1º – Galatto: mais medroso impossível, média de um frango ou gol defensável por jogo, que tem comprometido significativamente nossos resultados – Ervilhas, dois jogos contra Corinthians, hoje e alguns outros jogos do Paranaense que é melhor nem recordar. Pior, seu substituto não tem nível pra primeira divisão do Brasileiro. Precisamos de um GOLEIRO COM URGÊNCIA, preferencialmente com liderança que não vemos hoje em campo. Obs: é triste ver até o Viáfara sair em bolas cruzadas e o Galatto encolhido embaixo dos paus sem comando sobre a defesa.

2º – volantes Renan e Jairo: o primeiro não marca nem apoia, pelo contrário se esconde do jogo; o segundo até é esforçado, mas quando a bola lhe é entregue vemos em seu semblante o desespero, pois sabe de suas limitações. Limitações essas que no futebol moderno prejudicam sensivelmente as equipes que possuem volantes apenas quebradores de bola. Obs: o volante do Jotinha que foi para o Corinthians cairia como uma luva em nossa equipe. Ele e outros…

3 º – Júlio César: muita sacanagem. Saber que um cara não rende, a torcida não o suporta e mesmo assim colocá-lo em um jogo onde se esboçava uma reação parece provocação. Wallyson perdeu dois gols, sim, e pode estar sentindo o peso da pressão de um grande time como o Furacão, mas mesmo nestas condições está 10 dias na frente do JC.

Poderia me alongar mais nos comentários e colocar outras idéias que me desagradam, porém, o foco principal deste e-mail é não querer acreditar que todas estas LAMBANÇAS estejam sendo feitas propositalmente para NÃO PEDIR PRA SAIR. Geninho fala sistematicamente de sua empatia com a torcida rubro-negra, entretanto, suas atitudes e teimosias me fazem acreditar quem para não sair como mercenário, trocando seu amor ao Furacão pelos milhares oferecidos pelo Grêmio, prefere sair por descontentamento da torcida com seu trabalho, e tem se esforçado bastante para que isso aconteça.

Finalizando, faço uma pergunta. Não seria mais digno sair por uma proposta profissional irrecusável do que forçar uma situação de saída?

Claiton optou pela 1º opção e particularmente acho mais digna e respeitosa com a nação atleticana.