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10 maio 2009 - 21h24

Os sete erros de Geninho

1. Entrar com o time montado errado e ter que vislumbrar um Atlético totalmente sem alternativas durante todo o 1º tempo e, novamente como foi no Atletiba, ter que corrigir no intervalo. Não é de hoje que a nossa principal fraqueza é a falta de ligação entre a defesa e o ataque. Analisem comigo: temos bons zagueiros, apesar deque hoje o Rhodolfo estava de brincadeira; temos uma dupla de laterais acima da média, que só tendem a amadurecer jogando juntos, ganhando confiança e decidindo jogos, o que não aconteceu hoje, infelizmente, apesar de chance clara pra Raul e duas bolas chutadas lá na Madre Maria pelo Azevedo; temos bons atacantes, com Rafael Moura e Wallyson demonstrando ser – de longe – a melhor formação de ataque possível. O que falta? Ligação. Marcinho não supre sozinho a carência e, quando o time mais precisa dele, ele some. Sobra pra quem? Os volantes. Aí, Prof. Geninho, o Sr. só pode estar de brincadeira. Jairo e Renan juntos? Renan adiantado, mais meia do que volante, totalmente perdido no 1º tempo, logicamente, por estar mal posicionado, foi sacado no intervalo. Jairo, meu amigo, você é bom. Perfeito até, eu diria. Pro Barueri, pro Figueirense, pro Trieste. Cara, pede pra sair. O Atlético há muito tempo não tinha um jogador tão limitado em campo. Só desarma e olha lá. Saída de bola rápida? Nunca! Pega a bola e devolve pros zagueiros. Jairo, chuveiro já e banco por uns bons 7 meses.

2. Em vez de trocar somente o Renan pelo Wesley, que se não deu certo pelo menos foi uma tentativa, deveria ter trocado logo de cara no 2° tempo o Jairo pelo Julio dos Santos. Ou pra não sobrecarregar de jogadores e embolar a entrada da área dos caras, assim como foi no final da derrota pro Corinthians na Copa do Brasil, deveria ter mexido Julio dos Santos no lugar do Renan e pronto. Espera um pouco. Maior chance de ter dado certo.

3. Tirar o Wallyson. Meu caro Prof. Geninho, não queima o moleque. Sua sorte é que ele, pelo pouquíssimo tempo que jogou em relação aos outros pangarés do time, já demonstrou ser um atacante acima da média. Perder gols todos perdem. Deixasse o menino em campo. Nossas chances de ter empatado teriam sido exponencialmente maiores.

4. Colocar o Júlio César. De novo, Prof., pra quê? Por quê? O JC é melhor que o Wallyson em quê? Além de ter provocado a ira da torcida. Não percebe que o testudo está mal visto pela galera? Calma. Ele é regular, tem um bom chute, pode ter seu lugar no banco e entrar bem em determinadas partidas, mas isso precisa ser treinado. Além do que ele sentiu muito a pressão e só fez besteira com a bola nos pés.

5. Deixar os laterais isolados. Márcio Azevedo e Raul são incisivos, dribladores, tem bom cruzamento e batem firme na bola. Mais um cara sozinho passa uma em cada 5 jogadas tentadas. Triangulação simples abre defesas, constrói jogadas e deixa a galera feliz. Prof, por favor, treina esse time. Conhecemos bem suas qualidades de motivador, mas estamos sentindo falta daquelas mudadas táticas de 2001, quando saíamos perdendo no intervalo sabíamos que o Geninho no vestiário daria um jeito de reverter as coisas.

6. Perpetrar a filosofia do “vamos com o que temos”. O time não é ruim. É mediano. Carneiro Neto foi feliz em sua coluna na Gazeta do Povo quando disse que um time médio teria condições de vencer um time forte se jogasse no seu limite. Mas discordo num único ponto. Somos um time médio porque queremos ser. Boquita, Dentinho, Tarciso Neto e Felipe são melhores que Wallyson, Raul, Marcinho e Gallato? De jeito nenhum. Mas pensam e agem como se fossem. E vice-versa. Dedo evidente de técnico e maneira de pensar de um Clube de Futebol.

7. Não adequar o time a resultados positivos, muito menos a negativos. Saímos com 3-0 contra o R9 e cia. Qualquer time grande teria matado o jogo com mais 2 ou 3 gols. Que fizemos? Fomos acuados, pressionados e tomamos dois. O que fez o Vitória hoje ganhando de 1-0? Buscou saídas de jogo e acabou por matar o jogo (e a nós do coração) com mais um gol no finalzinho. Situação contrária. Jogo de volta contra o gordinho e colegas. Jogávamos muito bem. 1-0 pra eles. O que se viu? Abandono do que foi determinado, correria, mudanças mal feitas, excesso de atacantes, congestionamento na área, inoperância ofensiva. Derrota por 2-0. Coincidência, né, aconteceu algo parecido hoje?

Prof. Geninho. Seu saldo é e continuará sendo sempre positivo. Mas se não há, como houve em 2002, fatores externos que o prejudicam, por favor seja coerente com seus atos e se preserve. Futebol é resultado. 3 pontos fazem falta. Ninguém é insubstituível. Pense bem nisso.



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