Atlético coadjuvante? Não!
Desde 2001, quando fomos campeões brasileiros, não admito ser um time coadjuvante. Aquela diretoria conseguiu resgatar um gigante adormecido e nós torcedores percebemos que temos condições de disputar sempre pelo primeiro lugar. Por isso a minha decepção da mais recente eliminação da Copa do Brasil e no primeiro jogo da Brasileirão 2009.
Copa do Brasil, Atlético x Corinthians. Para quem assistiu os 85 minutos do primeiro jogo na Arena, ficou radiante. Este time limitado tecnicamente encontrou o futebol. Ledo engano. Nos 5 minutos finais voltou à mesmice. Tomou dois gols porque o time esqueceu que o jogo só acaba quando termina. É isso mesmo, com o apito final. Errou o time, errou o Geninho por não substituir e colocar gás novo e ganhar tempo, afinal o jogo estava terminando e o adversário abatido. Saí da Arena com meus filhos com gosto de derrota. Apesar dos 3 x 2, com este resultado achava impossível sairmos vitoriosos do jogo de volta, como de fato aconteceu. Limito-me a comentar só primeiro jogo, pois como disse perdemos a grande oportunidade do jogo da Arena.
Brasileirão 2009, Atlético 0 x 2 Vitória. Foi só o primeiro jogo, a primeira derrota, mas dá para imaginar o sofrimento que será o campeonato com este time que está aí. Não sendo pessimista, mas realista mesmo. Dá para dizer: SEREMOS REBAIXADOS. Isso mesmo vamos para segunda divisão. A luz amarela está acesa desde o final do Brasileirão do ano passado. No Paranaense foi sofrível, fomos campeões mais pela incompetência de nosso maior rival ao perder aquele jogo do Iraty do que por nossos méritos. Por sorte fomos Campeões Paranaenses, mas não vamos nos iludir com isso. O time provou que é limitado, não tem pegada, não vibra; para dizer a verdade, não parece um time, é um aglomerado de jogadores na maioria das vezes buscando mais resolver por jogadas individuais do que pelo coletivo.
Podemos reverter? Com certeza. Mas vai depender de coragem, ousadia e criatividade de nossos cartolas. Precisamos mesclar as pratas da casa com jogadores de melhor nível técnico, mesmo que seja necessário pagar salários melhores, que necessariamente não precisam ser do caixa do clube. A exemplo do Ronaldo, Fred e Adrianom repatriados ao futebol brasileiro, onde patrocinadores estão bancando estes salários. Outro exemplo é o Internacional, que está com excelente time porque tem 2 ou 3 peças que fazem a diferença.
Para finalizar… a camisa rubro-negra só se veste com AMOR! E nós torcedores apaixonados sempre vestiremos esta camisa e seremos o 12º jogador fazendo os adversários tremerem na baixada.
Dá-lhe, Atlético!