Filosofia de um clube
Lembro-me dos idos de 1995, quando eu tinha 13 anos e jogava com muito esforço nas categorias de base do amado CAP. Lembro-me do Jairão ‘professor’, o qual nos cobrava muito, principalmente nos fundamentos, na parte tática e na vontade de vencer.
Logicamente não éramos profissionais, somente alguns tinham o ‘dom do futebol’ e também não poderíamos comparar com a categoria profissional, até porque nem recebíamos alguma coisa para jogar a não ser os pares de chuteiras Umbro e os coletes com o brasão do CAP.
Conto essa história pelo simples fato de que, já naquela época, nos era implantada a ‘Filosofia Atleticana’, ou seja, pra jogar neste clube você precisa respirar Atlético! Raça, vibração e o coração na ponta da chuteira.
Infelizmente não me tornei um jogador, mas ainda guardo isso comigo… e o que moralmente vejo hoje não é nem sombra daquilo que vivi naquele fatídico 1995 pelo infanto-juvenil atleticano.
Vejo muita apatia dentro de campo, um time despreparado, conformista, sem vontade de jogar, instável emocionalmente e acima de tudo: ‘sem brio’.
Então, Geninho e departamento de futebol, precisamos ressurgir com a ‘Filosofia Atleticana’… Isto deve ser a alma do clube, deveria ser pregada uma placa com esses dizeres no CT, na porta do vestiário e por todo o clube… ou alguém já não percebeu que, no Grêmio, independente de quem veste a camisa, joga pelo Grêmio e por suas tradições?
Então, Atlético, você precisa, sim, de bons talentos e um planejamento, mas o mais importante é futebol com: raça, vibração e o coração na ponta da chuteira…
Levanta a cabeça, Atlético! Vibre! Porque o resto a arquibancada faz.
PRA FRENTE, FURACÃO! ATLÉTICO!