A navegação do Atlético
Navegar é preciso…
Em 1995 o Atlético era um barco combalido, uma embarcação rumo à deriva, quase indo à pique – um clube sem ambições que, embora agregasse uma massa torcedora imensa, rumava perdido na intenção medíocre de quem sabe sermos campeões estaduais.
Acontece que surgiu dentre nós um atleticano chamado Petraglia que, aliado a outros bons marinheiros, tornou-se o timoneiro da embarcação.
Primeiramente reformou nosso navio e aumentou a frota, lustrou nossa bandeira e hasteamos nossas velas para navegar.
Navegamos por lugares inimagináveis e, em 2001, tornamo-nos os melhores do Brasil.
Em 2002, um de nossos marujos (Kleberson) foi fundamental na conquista da nossa quinta Copa do Mundo.
Em 2004, quase, por muito, mas muito pouco não conquistamos novamente o país.
Em 2005, fomos parados no último adversário, que jogou muito bem fora de campo e levou a guerra para longe, o que foi fundamental para não conquistarmos a América.
Porém, agora estamos sem direção novamente, parecem querer nos levar novamente aos anos de 1995, mas isso agora é impossível, a Revolução já aconteceu.
Precisamos agora que o timoneiro agregue pessoas capazes, com disposição, com capacidade, com talento, conhecimento e cacife para tocar o barco que hoje dispõe de instrumentos modernos, mas hoje é muito, muito maior que aquela nossa história guerreira de até 1995.