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2 jun 2009 - 19h10

Ciclo da pobreza

Não temos patrocinadores porque não ganhamos títulos.

Não ganhamos títulos porque não formamos bons times.

Não formamos bons times porque não contratamos bons jogadores.

Não contratamos bons jogadores porque eles custam caro.

Não podemos pagar caro porque não temos patrocinadores.

Fechou o ciclo! Este é o ciclo da pobreza, o ciclo que o Atlético entrou desde 2006.

A vida das instituições está diretamente ligada as administrações de seus mandatários. Cada presidente do Brasil, por exemplo, deu uma contribuição para a estabilidade e o crescimento que o país vive hoje: Sarney definiu instituições financeiras e separou o banco central, Collor abriu o mercado para produtos importados, Itamar teve a inteligência de convocar FHC para ser seu ministro e dar a ele carta branca para implementar o Plano Real, Lula bem ou mal consegue fazer alguma distribuição de renda e dar maior ganho para a classe média.

O que isso significa? Tudo o que acontece agora no Atlético (de bom e de mal) é reflexo do que foi feito nos últimos anos. O Atlético está definhando nacionalmente há mais de 3 anos. O reflexo é estarmos há mais de 1 ano sem patrocinador.

Nossa diretoria, com ou sem o apoio da Copa, precisa sair deste ciclo urgentemente, pois ‘do coro sai a correia’.

Enquanto isso, vemos o Corinthians com Ronaldo e a camisa lotada de patrocinadores, vemos o Flamengo com Adriano seguindo na mesma direção, o Santos tentando (é claro que beira um sonho) recontratar o Robinho… E nós? Não conseguimos trazer o Roni? O Josiel? O Claiton? O Vieri? Agora estamos mendingando o Paulo Baier?

Mãos à obra! Ou em 2010 vamos perder mais alguns milhões ganhando cotas de Série B.

Obs: esta crítica vale para a gestão atual e para a anterior.



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