Cornetada
A cornetagem come solta aqui na coluna. Alguns pro bem, muitos pro mal. Uma goleada dos últimos.
E desçamos o pau na comissão técnica, dirigentes e jogadores…
E brademos textos e odes de louvor às coisas do rubro negro…
Tão maltratado e desgostoso com as coisas do Atlético Paranaense que me sinto do direito – ou seria dever? – de assoprar a corneta.
Deixo o Brasfoot de lado (prá quem não sabe é um programa onde o tecladista faz de tudo no comando de um time de futebol) e ponho-me a ler os apelos e reclames dos escribas daqui do Fala, Atleticano.
Uma parte de mim acredita na recuperação do clube, no método espartano da diretoria para as contratações da boleirada, quem sabe prestigiando a garotada que pede passagem.
Outra parte deste escriba julga como extravagância remunerar o Geninho e sua trupe com os resultados que aí estão.
Prova que nos quesitos organização, estrutura, marketing, luxo e fantasias ainda estamos bem.
Mas time para jogar bola que é bom, como o povo rubro-negro merece… quanta distância !
Mas nem tudo são más ou menas notícias. Vale o afago do treinador do Vasco rendendo loas ao CT do Caju. Um agradinho que na atua situação não serve pra nada.
Ainda espero que na hora agá o emocional de uns loucos, visionários e nada bobos – como o Jofre, Farinhaque e o Petraglia – contagiados pela mística atleticana, que compõem o improvável do futebol, venham fazer a diferença e promovam uma revolução nisto que aí está.
Portanto, se cuidem os Avaís, Barueris, periféricos paulistanos, pernambucanos, baianos e coxas-brancas (nosso rival fica sem os intrépidos paraíbas na janela de agosto), pois não estamos sozinhos. Vocês e alguns denominados grandes que também terão seus infortúnios mais adiante. É briga de foice no escuro.
E para os miúdos da segundona: acautelem-se ao revelar jogadores, pois estamos de olho no seu quintal. A tentação de jogar na vitrine principal do futebol tupiniquim vestindo a camisa do Furacão é grande.
Fuuuóóónnn!