Vocês se lembram do Atlético no domingo de Páscoa de 1995? Um time pequeno, na segunda divisão do Brasileirão, endividado e sem estrutura.

Pois bem, eis que Mario Celso Petraglia assume o Furacão. Foi taxado por muitos como maluco quando decidiu botar abaixo nosso estádio e construir uma arena, um novo conceito no futebol mundial.

Hoje, a primeira arena do futebol brasileiro sediará jogos da Copa do Mundo de 2014. E Petraglia passou a ser chamado, por muitos que não acreditavam nele, de visionário.

Já escrevi algumas vezes neste espaço defendendo o Petraglia, pois aprendi que é preciso olhar para trás e ver de onde viemos e onde estamos hoje (ou pelo menos estávamos até o Petraglia sair do clube).

Claro que ocorreram erros em sua administração, afinal, quem não erra? Mas acredito que sua administração, em 13 anos mais acertou do que errou.

A atual administração assumiu prometendo investir em um time de futebol decente e que o Furacão conquistaria sempre os três primeiros lugares nas competições que disputaria. Pois bem, no Campeonato Paranaense deu certo! Na Copa do Brasil, não! No Brasileirão e na Copa Sulamericana acho pouco provável. Do jeito que coisas vão, tomara que eu esteja errado, mas a história pode se mostrar cíclica e estarmos voltando ao “hall” dos pequenos clubes brasileiros.

Concordo que está difícil contratar. Mas a direção anda perdendo alguns jogadores que poderiam vir de forma um pouco mais barata para o clube. Exemplo de Lúcio Flávio, que não estava satisfeito no Santos e pediu para sair do clube paulista. Hoje fiquei sabendo que Denilson, 31 anos, campeão mundial em 2002 com a Seleção Brasileira, esperava proposta de algum clube brasileiro para aqui permanecer. Não pintou proposta e está indo jogar (imagine!) no Vietnã. Paulo Baier seria uma boa contratação, mas não por R$ 300 mil.

Lendo alguns textos do Fala, Atleticano vejo um sentimento tomar conta de alguns atleticanos, e me junto a eles: VOLTA, PETRAGLIA!