Eu não disse?
Já fazia algum tempo que não escrevia. Mas queria, antes de tudo e torcia para que meu ultimo artigo estivesse errado, mas como podemos comprovar, por números, fatos, atos de vandalismo e tudo mais que não. Que o caminho da segunda esta traçado e bem traçado com o tal ‘time competitivo’ que a diretoria e comissão tecnica colocaram em campo. Para nosso ex-tecnico foi comodo sua saida, afinal o mercado procura profissionais tanto de campo como de fora dele. Deixa para trás uma melancolica sensação de ver não cumprido e um time na forca. Infelizmente parte desa culpa é dele sim, não podemos isentar ninguem disso…dele, da diretoria e de todos os que acreditaram na historinha de ‘investir em chuteiras e não em tijolos’.
O que vai acontecer? Bom a principio vergonha e revolta, depois arrependimento de muitos sócios que evacuarão suas cadeiras. Patrocinios que já não existem não vão aparecer mesmo. E dai para baixo… uma segunda divisão, talvez até pior mais tarde. E teremos batido palmas para esses diretores que não sei de onde aparecem e se dizem entendidos em futebol para assumir essa ou aquela posição…o engraçado é que de um tempo pra cá os discursos mudaram muito. ‘Contas em dia’, ‘unico time sem dividas’. Hoje é que não ha dinheiro, nem investidores, nem vendas…que jogador quer entrar num time assim? Só os que não tem nada a oferecer. Jorge Preá, Pedro Oldoni… sem falar em outros tantos que vieram, comeram, beberam (e muito na noite) e se foram… é comodo ficar no banco sentado e receber no final do mes, não importa se ganhando ou perdendo. Aliás qual funcionário quer sair de uma empresa e ir para outra que faz propaganda na radio e tv por seu presidente que esta no vermelho? Eu não iria. Alguém se prontifica??
Para a atual diretoria que fez tanta propaganda boa, tão boa que iludiu a maioria dos torcedores-sócios e agora destrói tudo com uma administração pífia, fraca, sem foco, na qual a única glória foi um campeonato pra lá de confuso e sem a menor graça onde fomos campeões por milhoes de vanagens..fica a lição de falar apenas o que se pode ser feito, ou melhor, se não pode não se meta.