Algumas ponderações
Lendo as opiniões do colunistas e dos textos do ‘Fala, Atleticano’ sou convidado a refletir. Todos desejamos o melhor para o Clube Atlético Paranaense, mas há necessidade de nos situarmos dentro da realidade do futebol atual. É indiscutível termos alcançado estágio patrimonial e estrutural dos mais avançados, proporcionando-nos condições para obter vitórias e conquistar títulos. No entanto, é preciso considerar a volatilidade das situações. Os momentos se sucedem e, a medida que o tempo passa, surgem dificuldades e problemas a serem resolvidos.
Explicações são necessárias. Pede-se profissionalismo e competência, tanto para atletas quanto para supevisores e dirigentes, sem desconsiderar as disponibilidades existentes. Todos tem momentos de lucidez e ausência de tirocínio. Quanto menos personalismo, melhor. Mantenha-se o interesse pessoal sem exageros, direção sem poder excessivo e a idéia permanente no progresso do clube. União de todos e um pouco de humildade. Já vimos o que aconteceu a prepotentes e presunçosos: humilhação e sofrimeto. O Atlético não pode ficar refém de um dirigente, de um técnico, de um grupo, de jogadores, da imprensa ou de qualquer outra coisa: O Atlético é muito grande, nada deterá sua marcha vitoriosa. Nem deserções, nem radicalismo, nem pessimismo. Somente trabalho e união forjarão seu futuro brilhante.