O Fala, Atleticano é um canal de manifestação da torcida do Atlético. Os textos abaixo publicados foram escritos por torcedores rubro-negros e não representam necessariamente a opinião dos responsáveis pelo site. Os autores se responsabilizam pelos textos por eles assinados. Para colaborar com um texto, clique aqui e siga as instruções. Confira abaixo os textos dos torcedores rubro-negros:
21 jun 2009 - 23h10

Azia

Estou com azia, isto, azia de pensar que, na região onde eu moro, vou ter que aturar o ‘povão’ que vê os times na rede bobo ficar no meu pé perguntando: ‘Qual canal passa a segunda’, ‘a internet www2 passa segunda? Ah, precisa de conexão 2G’, ‘Não sabia que Copa do Mundo tinha segunda divisão’. Isto porque eu sempre colocava o Atlético como inovação, vontade e profissionalismo e zoava com qualquer time, tirando os clubes do sul.

Sei que jogamos com aquilo que temos, usando as peças da melhor forma possível. O Rafael Moura consegue, incrivelmente, dominar a maioria dos lançamentos que caem perto dele, teve lance dele dominando com as coxas pulando. Ele faz o melhor que consegue, ele é um jogador de área jogando quase no meio-campo, vamos entender isto.

Os laterais do Atlético migraram para o meio, aliás, o Maluco Beleza está parecendo líbero, joga no campo todo, só não descobri quem é o lateral-direita, acho que nem tem!

Incrível, e pensar que ontem no PFC3 passou a final de 2001, onde podia ver claramente que no jogo o Atlético só se defendeu e ganhou, que um lateral subia, outro virava o primeiro homem de retaguarda da zaga, que nos contra-ataques, o Gabiru e o Alex ficavam depois do meio campo, com o Kleber ‘perdido’ na frente e o Alessandro saía chutando tudo e dava a bola para Kleberson carregar. O Gabiru ficava ‘voando’ na meia lua e o Alex se mandando. O Kleberson tinha tres opções (Alex, Gabiru ou algum lateral) e ele fazia o processamento disto.

Uma coisa daquele excelente jogo com o de ontem foi igual, a dedicação. O Atlético estava dedicado, mas dedicação não ganha jogo. O que diferencia é a falta de calma, a ‘manha’.

Se eu fosse o goleiro do Atlético, depois do chute do Marcos, caia e simulava que estava machucado e ficava lá, caído.

Este tipo de coisa é valida, apesar de o Sr. Eduardo (texto “Caminho dos Índios”) ser contra, mas é assim que é o futebol hoje.

O Márcio Azevedo, o Maluco Beleza, tem que apreender a passar a mão na cabeça dos zagueiros adversários, perguntar se eles estão ‘nervosinhos’, ser malandro na psicologia.

E ainda falta neste time um cara como o cabeludo que habita o meio campo do Vasco. Por aqui, já habitou nesta área o Lucas, Souza, Kleberson, Jean Carlos, Cleiton, Marcos Aurélio, Denis Marques, Jadson.

Cadê o cara que recebe de costas e se livra do marcador ao matar a bola e já se posiciona de frente para poder dar continuidade ao ataque? Hoje tentaram dar este papel ao Paulo e Valencia, mas ambos não têm esta característica, e quem tenta fazer isto, e ás vezes consegue, é o batalhador He-man. Com isto, os zagueiros não têm com quem sair e passam a fazer lançamentos para o lateral. Os chutões da nossa zaga há muito viraram lançamentos de verdade, a grande maioria chega no atacante, o problema é o momento do lançamento, pois os zagueiros adversários já esperam o lançamento. Não estamos em 1970 quando o Jairzinho olhava 10 vezes e lançava para o Rivelino. Hoje este teria três marcadores nele, depois da demora do Jairzinho.

Enfim, o Atlético tem jeito, mas parece que falta controle, todos parecem ansiosos.

Contra o clube Volante de Navio, tem que ter a calma, jogar como jogamos, com o que temos, se defender e tentar acertar um ataque, e quando estivermos ganhando, passar a fazer aquilo que a escola argentina ou uruguaia faz.

Somente isto nos cabe no atual aspecto que estamos, não temos um grupo integrado capaz de dar baile, mas temos um grupo capaz de ganhar de qualquer adversário da série A do atual Campeonato Brasileiro.

Um motor começa a ter vida ao ser retiradas as pelotas de minério do meio do barro.

Um detalhe, o Geninho acreditava mais no ataque que o atual técnico.

Vamos nos tornar um time que joga feio, mas que consegue resultado, sem tomar gol.

Esta é minha esperança.



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…