Quem gosta de filosofia deve saber que Diógenes era um pensador muito “sarrista”. Diz a ciência que uma das suas maluquices era sair com uma lanterna acesa para procurar um homem de virtudes, de ideal perfeitamente ético. Alguns, também “sarristas”, falam que se ele fosse vivo hoje, sua lanterna ainda estaria acesa, não teria encontrado o homem projetado por ele. Em suma: a lanterna continuaria acesa.

Pois bem, a lanterna do Brasileirão continua acesa nas mãos do nosso incrível Atlético. Bem que poderíamos sair com a lanterna acesa para procurar um homem que decidisse o que fazer com a bola depois da linha de meio de campo e antes da linha do meio do campo. Ou quem sabe a lanterna do Atlético não acabará no dia em que ele encontrar um homem inteligente debaixo do arco, um bom guapo.

Nosso time de piá era muito bom, mas tinha um lateral direito, seu nome era “Dinho”. Ele tinha uma mania de atrasar a bola para o goleiro. Nosso goleiro era muito bom, mas quando “Dinho” dizia: “É tua, Toninho’ – esse era o nome do nosso goleiro – era gaveta na certa.O Dinho era especialista em dar “espeto” para o nosso goleiro.

Ora, se é pra entregar a bola pro guapo dar chutão pra frente, por que o becão ou o meio campista não dá o chutão ele mesmo? Para mim, isso tem outro nome: “cagaço”!

Até quando ficaremos nas mãos desses “cagalhões”?