Rafael Santos com a camisa 9?
Sonhei que o técnico do Atlético, que não é esse que ‘lemos’ nos jornais, havia colocado em campo o Rafael Santos como atacante por ser o único a tocar a bola para frente e ser o artilheiro do time. Achei interessante pois o atacante do time tem que ser um jogador destemido que vá para cima do adversário e não aquele que vive tocando a bola para trás só para enganar a torcida e o seu ego. Disseram um dia que ele era centroavante e o desgraçado aceitou, embora jamais tenha acreditado.
A maldição do Marcelo Ramos continua impregnada no CT e na Arena, não é possível que não possamos ter um centroavante que faça ao menos dois gols por mês (não é por partida, é mensal mesmo). Contratem jogadores no Iguaçu de Santa Felicidade, no Santa Quitéria, no Trieste, mas achem um atacante de verdade, pelo amor de Deus! Já tentaram com todos eles (e olhe que são muitos) e nenhum traz um resultado positivo, pois só vemos jogador amedrontado que já recebe a bola apanhando dela e com medo de encarar um zagueiro qualquer que seja, do Vitória, do Náutico, do Bahia, do Sergipe, do Caruaru, é brincadeira! Se jogar com o time de anões lá de Itabaianinha com certeza vão tomar gol de cabeça!
E os goleiros que não aprendem? Ou é o treinador que não os ensina a sair nas bolas altas? Será que só ensinam a catar borboletas e trombar no zagueiro? Precisam aprender os fundamentos básicos de goleiro saindo de baixo das traves! Até aquele discípulo e conterrâneo do Rene Higuita melhorou depois que foi para o Vitória!
Enfim, precisamos trocar pelo menos dez jogadores e acho válida qualquer experiência do técnico no sentido de tirar todos os jogadores do banco e colocá-los para jogar, deixando os onze titulares no banco para assistir a um jogo e ver onde é que estão errando. Entregar os pontos para os adversários depois de noventa minutos de jogo, sendo incapaz de manter a bola dominada nos pés? Vemos no futebol várias equipes que marcam gols no começo do jogo e conseguem segurar o meio campo, o que nos deixa revoltados com a síndrome do pânico que envolve nossos atletas.
Psicólogos neles, antes que entreguem no próximo jogo os pontos para o Ronaldo, mais uma vez. E nada de entrar em campo já com a cadernetinha para pedir autógrafo para o fenômeno, deixem isto para os dias de folga.
Respeitem o torcedor que está pagando seus salários, respeitem as famílias que os idolatram sem que vocês mereçam e acima de tudo respeitem o seu trabalho e o façam com todo o esforço possível para satisfazer o clube que os contratou. Tenho certeza que nenhum de vocês, jogadores, esqueceram como é que se joga futebol, portanto, parem de frescura e mostrem o que sabem, é o mínimo que podem fazer por vocês mesmos, pelos seus filhos e por seus familiares.
As caravanas passam, mas o Furacão é para sempre!