Que tristeza…
Quem diria que, depois de uma vitória sobre o Corinthians, eu iria falar isso sobre o nosso Atlético: que tristeza…
Time adversário reserva (e o tal de Otacílio Neto, que estava em nossos ‘planos’ – que planos, que planejamento? – é reserva do time reserva), golzinho de bola parada (quando foi mesmo a última vez que fizemos um gol tabelando?), sem saída de bola (nem entrada), sem saber prender a bola (nem soltar), sem contra-ataque (era só ataque contra), sufoco…
Enfim, fiquemos de olho: é capaz de conseguirmos chegar em agosto em décimo terceiro, décimo quarto lugar e a diretoria deixar a janela de contratação passar e nos falar que ‘a base é boa’, que o time se recuperou’.
Um dia cheguei a acreditar que seríamos um time diferente, grande… acho-o grande pela estrutura e pela torcida, mas e o futebol? É normal um grande time passar um ou até dois anos com dificuldades, mas nós já estamos indo para o quarto ano… daqui a pouco o que era pra ser apenas uma fase ruim, uma exceção, vai virar regra. Em vez de grandes campanhas apenas com alguns acidentes de percurso, corremos o risco de sempre fazermos campanhas medíocres, fazendo com que uma e outra vitória é que sejam acidentes de percurso.
Se essa fórmula do ‘bom’ e barato já provou que não deu certo, por que não ousar mais, ousar ser diferente? Basta você dar apenas um murro na ponta de uma faca para saber, de fato, que isso não dá certo. Por que continuar dando murros se já se sabe que o único resultado é ficar sem dedos?
Vejo os torcedores escrevendo aqui, usando essa mesma lógica. Custaria, então, alguém da presidência pelo menos vir nos explicar às claras por que não daria certo essa teoria?
Bem, essa foi minha primeira participação; espero retornar em breve, com alguma esperança a mais. Às vezes confesso que fico dois ou três dias sem entrar no Furacao.com apenas para, ao entrar, poder ler alguma notícia boa… tem sido frustrante.