Somente algumas sugestões
Um time que não tem cara. Sem estilo de jogo. O Atlético está dividido em dois times dentro de campo: a defesa desesperada e o ataque, composto por dois jogadores que nem tocam na bola (não que seja só culpa deles, mas dois contra cinco é complicado).
No jogo contra o Corinthians, o Rafael Moura estava fazendo papel de lateral. Paulo Baier, de segundo atacante. Valencia e Chico armando jogadas. Uma confusão generalizada.
O Atlético deveria observar o time dos EUA. Eles não têm craques no elenco. Não têm atacantes de qualidade. Enfim, nenhum jogador que fosse considerado titular nas principais seleções do mundo. No entanto, eles fazem duas ótimas linhas de quatro e TODOS priorizam a marcação.
A sugestão é a seguinte:
1) Escalar laterais com a principal característica de marcação: o Márcio Azevedo é a mesma coisa do Júlio César. Suas jogadas precisam contar com a sorte para funcionarem, porque qualidade ele não tem. Sem contar que não sabe marcar e adora cometer pênaltis infantis. Não se pode enganar por causa de um jogo ou outro (compare os jogos contra o Corinthians na Copa do Brasil e esse no Brasileiro).
2) Colocar dois zagueiros: com dois laterais para ajudar na marcação, os dois zagueiros não irão bater cabeça. Na minha opinião, Rhodolfo e Rafael Santos devem jogar absolutos. Banco para o Antônio Carlos e chance para o Manoel. Assim vai abrir uma vaga na meia cancha.
3) Ter segundo volante: basta somente um volante de contenção como o Valencia. O outro volante deve ajudar os meias na armação. Esse é o segundo volante que não temos há muito tempo. Que volte o Claiton ou o Alan Bahia, mas insistir em Valencia e Chico juntos não funciona.
4) Trabalhar o psicológico dos jogadores: não se acomodar com o resultado favorável. A vontade acaba e o Atlético sempre toma gols depois que está a frente do placar.
5) Preparar melhor os goleiros: o Vinícius continua saindo mal do gol. Mas espero que melhore, porque é um ótimo goleiro, assim como Galatto. Mas é difícil explicar o que vem acontecendo ultimamente, não é mesmo?