Baixei o Waldemar… e o resto também!
Até esse jogo contra o Grêmio eu ainda estava apenas desconfiado, esperando por alguma coisa, quem sabe algum coelho na cartola, desse tal de Waldemar Lemos. Mas depois da partida de ontem eu definitivamente percebi que se trata de mais um daqueles que nós já nos acostumamos a ver aqui no Atlético. Mais um Bob Fernandes, mais um Givanildo, mais um Casemiro Mior…
Até sexta-feira passada, esse aprendiz de técnico ainda se sustentava pela estatística, afinal, teoricamente tinha disputado nove pontos, ganhando sete. Só que na primeira dessas três partidas, ele nem conhecia os jogadores, que conseguiram ganhar do Sport numa sorte danada. Na segunda, apesar do empate do Palmeiras ter saído no final, o que deu impressão de injustiça no placar, poderíamos até ter perdido o jogo, fruto da maneira que o Atlético se portou em campo, acuado e dando chutão pra todo lado. Na terceira partida, jogando contra o time C de um Corinthians meio desinteressado por estar disputando a final da Copa do Brasil, achamos um gol de falta e ficamos os outros 89 minutos de jogo lá atrás, pressionados e podendo levar o empate a qualquer minuto – foi um alívio quando o juiz apitou o fim da partida.
Pretendo estar na Arena no domingo à tarde, como sempre estive nos últimos… sei lá, todos os jogos do paranaense, todos os poucos da Copa do Brasil, todos desse brasileirão…, mas confesso que hoje, nessa hora, nesse minuto, fico me perguntando: O que vou fazer no outrora temido caldeirão do Atlético Paranaense, atual campo neutro, já que todo mundo vem aqui sem o menor receio, leva nossos pontos e ainda sai tirando onda ? A torcida fantástica ajuda, mas com um time desses… O que mais pode fazer ?
E que time é esse? Não temos goleiros que transmitam segurança, não temos zagueiros que saibam sair jogando, que talvez por medo querem se livrar logo da bola distribuindo chutões, só temos um lateral que inspira confiança, os nossos cabeças-de-área são cabeças-de-bagre, criação no meio de campo não existe, e o ataque? Com um Rafael isolado e ainda meio que de mal com alguns jogadores do grupo, fica impossível. E esse Eduardo? No pequeno período que passou em campo deu pra ver que se trata de um Finazzi muito, mas muito piorado.
Por alguns instantes chego a pensar se não seria uma boa levar logo uma goleada desse Internacional para cair esse técnico e levar tudo o que mais possa despencar junto. Há algum tempo acho que o técnico ideal para o Atlético fosse alguém do estilo Hélio dos Anjos, se não fosse ele próprio, já que não dá pra trazer um de primeiríssima linha, aliás, acho que nem adiantaria.
Para finalizar: como diz aquele outro: Perguntar não ofende: Quantos sócios do Atlético devem estar inadimplentes nesse momento? Será que o excesso de cadeiras vazias no estádio também não é mais uma das armações da diretoria? Será que se divulgarem que existe mil, duas mil, ou sei lá, cinco mil cadeiras disponíveis na Arena, não haveria um abandono por parte dos sócios desmotivados?