Isto, este número complexo, presente em inúmeros livros, capaz de formar um triângulo equilátero, é o número de horas que faltam. Não irão tocar trombetas, nem haverá anjos, mas a revolução irá começar ao som de uma calma chuva.

A diretoria deve estar contando os ‘átomos’ da areia, mas de nada adianta, não importa o número de mols que faltam, o que nós vemos é que ninguém muda na situação das coisas, e mudar a posição da ampulheta não pode. Então, se nada for feito com a ‘gravidade’ do problema, a areia vai continuar caindo e mais coisas a ‘gravidade’ do problema irá derrubar.

Torcida atleticama, aquela que entra no estádio ou aquela que mata a saudade da Arena indo em jogos da Copa X, Copa Y, vistam preto, preto lembra uma situação que ocorreu no Brasil.

Preto lembra a humildade do pobre Internacional da Rua XV, que hoje faz parte do Ayletico, mas que suas cores pretas estão saindo de alguns uniformes.

Preto, vamos de preto ao estádio.

Vamos lembrar, vamos torcer, vamos organizar, vamos se revoltar e compreender porque jogadores aqui não conseguem fazer seu futebol e lá nas outras equipes conseguem. Seria a pressão que faz eles passarem a jogar o óbvio para evitar o erro e e serem de fácil marcação, pois passam a ser previsíveis? E para evitar isto precisa-se de jogadores que chamam a responsabilidade no campo e fora dele. Que tal um Zlatan Ibrahimovic? Mas se não temos ele, quem sabe um certo Xiru.

M’baete Xiru, não abandone a luta.

Uma noite fria, chuvosa, o castelo de areia falado irá cair. Em uma noite fria, gelada, dia de semana, a direção do Atlético será organizada por forças que estão junto com o Atlético, 24h com o Atlético, sempre com o Atlético. Este parlamento irá colocar tudo na mesa e chamar o senhor dos sonhos para oferecer sua opinião.

Sorte, Atlético. Sorte, Atlético.

Tanto faz o que aconteça, que sejamos derrotados ou que sejamos vitoriosos contra o time do RS, a ‘gravidade’ continua.