Por mais que eu quisesse escrever o nome do título deste comentário de outra forma – sem colocar as iniciais maiúsculas coincidentes com os nomes verdadeiros, sem duplicidade – não conseguiria.

Os dirigentes Gláucio Geara e Marcos Malucelli fazem parte de uma grande mentira contada à nação atleticana. No dia da eleição eu estava acamado, levantei-me e fui à Arena especialmente para votar na chapa indicada por Mario Celso Petraglia, o homem responsável pelo grande salto de qualidade que houve no clube a partir do ano de 1995. Não apenas votei como também influenciei dezenas de amigos atleticanos a fazerem a mesma coisa, tal a importância daquele momento histórico e democrático.

Precisávamos fazer com que o “petraglismo” – uma forma diferenciada de dirigir um clube de futebol – continuasse, com a finalidade de levar o Atlético ao lugar que ele merece, o de estar entre os cinco primeiros clubes do país.

Pois bem, logo na primeira curva depois da largada do mandato, os grandes mentirosos viraram o prato em que comeram por muito tempo. O Marcos Malucelli era defensor jurídico contratado do CAP e recebia R$ 10 mil reais por mês, não sei se ainda continua recebendo, e o Gláucio Geara, quem era ele? Verificando seu currículo descobri que ele casou muito bem, e em cima do seu casamento fez a vida. No entanto, quem era na ocasião da eleição, o Sr. Mario Celso Petraglia? Indispensável a pergunta, não se faz necessária, porque todos sabem a resposta.

Não satisfeitos em apropriar-se indevidamente da grande liderança do Petraglia, deixando-o de lado das mais importantes decisões do clube dentro do projeto idealizado por ele, os trapalhões se esforçam denodadamente para destruir tudo que o Petraglia fez.

O que me assusta e encanta é a postura do Sr. Mario Celso Petraglia diante do estelionato praticado contra ele: digna, sem necessidade de retoque nenhum. Até agora ele tem se portado de maneira íntegra, pensando no bem estar da instituição, não quer tumultuar o trabalho dos “brilhantes” dirigentes trapalhões. A última trapalhada com o Alex Mineiro não me sai da cabeça. Não satisfeitos com as piadas Marcinho, Rafael Moura e Paulo Baier, agora querem nos empurrar o Alex Mineiro. Bom seria se o nosso ídolo de 2001 não viesse para cá para não destruir a imagem já construída, mas, somos todos livres para escolher e escravos, reféns, das consequências das escolhas feitas.

Que o Petraglia elegerá quem ele quiser em 2011, é fato sabido, o que não se sabe é se o clube aguentará até aquela data com tais “trapalhóides” na direção do maior clube do Estado do Paraná.

No mais, o Petraglia tem que falar, ele deve isso à nação atleticana, todos gostariam de ouvir o Petraglia, ou quem sabe gritar: “Volta, Petraglia”!

O ano de 2011 chega rápido. Devemos pedir a Deus que ajude ao Atlético a se manter em pé até lá, e na primeira divisão.