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21 jul 2009 - 12h57

Cordeiro velho e cansado

Quando vejo um jovem de 31 anos, como é o caso do André Lopes, preocupado com o bem estar do Atlético Paranaense, escrevendo no Fala, Atleticano, defendendo seu ponto de vista, buscando o melhor para a nossa instituição como um todo, percebo que o nosso clube é eterno e que ninguém o destruirá. Será mesmo? O clube não é do Malucelli ou de qualquer outro dirigente, o clube é nosso e devemos fiscalizar para que ele não perca o rumo que lhe foi determinado.

Quem não gostaria de ter Kaká e Cristiano Ronaldo em nosso time? Esses brilhantes jogadores juntos materializam o sonho de consumo de qualquer clube, um banquete somente servido até agora pelo Real Madrid. O Kaká andou pelo São Paulo, esteve na Baixada, ganhamos do time dele em nosso templo numa época em que éramos respeitados, éramos grandes, éramos estranhos no ninho das grandes aves de rapina.

E hoje, em que nos transformamos? A Baixada hoje é a Casa da Mãe Joana, ou para aqueles que são da minha época, é a casa das tias do Quatro Bicos.

O Rafael Moura, no ano passado, foi importante para aquele momento. Demorou para se restabelecer fisicamente da forma precária como se apresentou e no momento final soube ajudar a buscar pontos preciosíssimos que nos livraram do rebaixamento. Naquele momento ele foi importante.

E hoje, como está jogando o Rafael Moura?

Se formos sinceros e se entendermos um pouquinho de futebol, e parece que grande parte da Arena entende de futebol, ele é um grande entrave em nosso time. Por seu temperamento e por causa da forma como ele joga, os jovens da base têm poucas oportunidades, o grupo está fechado com os veteranos e o Wallyson somente desabrochou devido às mediocridades que se posicionavam no ataque atleticano, não havia como deixar o menino possesso de fora do time.

O que o Geara fez no futebol até hoje? O que o qualifica a ser dirigente do Atlético? A mesma pergunta estende-se ao presidente Marcos Malucelli. Dizem os adversários que estão do outro lado, os coxas que dirigem aquele clube, que o Malucelli é como uma “virgem no puteiro”, tamanho o seu despreparo para lidar com as coisas do futebol.

Há muitas coisas para serem ditas, mentiras que foram propagadas, farsas que serão desmanteladas, por isso é aceitável que se lancem dúvidas sobre o projeto idealizado pelo Petraglia, e essas dúvidas somente serão esclarecidas se e quando ele falar.

Creio que no momento certo tudo será mostrado.

Por enquanto, gostaria de dizer ao jovem André Lopes que não pare de escrever, não deixe de fiscalizar, como advogado procure se aprofundar mais nas coisas do clube, no relacionamento dos dirigentes com as organizadas, na forma de conduzir as políticas dos associados, no projeto de crescimento do Atlético, enfim, continue exercendo seu sagrado direito de opinar, mesmo que as suas críticas sejam endereçadas a mim.

É disso que nascem as grandes discussões, as grandes idéias. O que não podemos é ver as coisas erradas e nos calar, ficar assistindo da janela como que ‘vendo a banda passar’, assistindo novelas, enquanto a nossa instituição, o objeto do nosso amor seja desmontado aos poucos.

Ah! A herança maldita, que tem rendido dividendos, vide Michel Bastos, Cristian, e outros mais que serão vendidos, um dia cessa a bica, o nosso estoque acabará, fiscalize isso, também, André Lopes, continue assim, exerça seu direito de opinar, mas procure o ônus da liberdade de pensamento se aprofundando mais nas coisas do nosso Atlético, porque ele é quem nos une!



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