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21 jul 2009 - 17h38

Guerra santa

Todos já ouviram, muitos estudaram as tais guerras santas, do século IX ao século XIII. Passado?

O que é o IRA mesmo que o U2 tanto canta?
O que são bombas, seres vivos bomba?

Um monte de idiotice, mas uma idiotice com fundo capitalista, queira ou não, puro comércio.

Agora, a nossa ‘guerra’ de bombas e tal, alguém disse que um ser de cadeira de roda. Eu sei e vi que, na torcida verde, ele comandava a todos como se fosse o ‘cérebro’ deles. Eu morava em Curitiba ainda e um dia, eu com a camiseta do Atlético e ele com seus capangas, no terminal do Cabral, ordenou a eles: ‘Tirem a camiseta dele’. Eu olhei para o ser da cadeira, que parece mais um doente em estado terminal, e disse: ‘Eu tenho pena pela sua condição, mas nenhuma revolta com sua vida vale a humilhação alheia.’ Fazendo o sinal da cruz como um padre e falando ‘aisfor latin for niu tosc ania, verus dar…’, as pessoas interviram falando: ‘Ele é padre’. Fiquei imaginando que poderia apanhar, até morrer porque estava usando com alegria a camiseta do Atlético, no ano de 1999, quando fomos para Libertadores.

Eu entendo porque o ser de cadeiras de rodas é revoltado, mas por que seus capangas verdes também são? O sonho deles era fazer parte de alguma organização como a dos italianos da bebida foram nos EUA ou alguma organização do pessoas que mora no alto lá no Rio.

A mentilidade de ‘gangue’ ainda vive, ainda está presente, acabaram as grandes danceterias (1250, 360º, etc) e esta ideia de ‘gangue’ do Olaria, gangue do ‘aliança’ se transformou em Comando Norte, Zona Norte, cada uma contra a outra, se vestindo de tocas que vão até os pés.

Isto é apologia ao crime.

As letras são musicais, como uma música do tal Comando Colombo, mas o que se prega é violência, ser contra a lei.

Mas o que nos falávamos?

Contra tudo e todos.

Mas estas pessoas tem que entender que isto não serve para pedras, bombas, armas, mas sim na vontade, na garganta, nas ações, no discurso, nas escrita, na criatividade.

É bom discutir, fazer verdadeiras teatros, como dizia o Lemos aqui. Sim, é muito bom, é ótimo zoar com frases e palavras qualquer Coxa, que torce para o coxa porque… não sei porquê.

Agora, temos que respeitar este porque que não conhecemos e eles também não.

Eu, aos meus 9 anos, entendi porque os atleticanos eram atleticanos e passei a torcer para o Atlético.

Torcedores que são torcedores irão me responder o porque de ser Coxa, Paraná.

Meu pai é paranista e sabe porquê, porque o Paraná é um pouco Água Verde e ele via quase todo dia o água Verde treinar, algo me diz que ele torce para o Paraná porque faz ele relembrar da infância.

Agora, diretoria, tome ação, tire o título de sócios daqueles que ajudaram naquela ação. E também: cadê os seguranças do Atlético? Segurança agora pode estar armado, está na lei.



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