Quanta choradeira! Ah o time foi covarde, foi jogo de compadres, Waldemar Lemos medroso e blá blá blá…

Esquecem que foi um clássico, que os dois times são muito parecidos, os treineiros têm a mesma característica e tinham a mesma preocupação. Pelo lado verde sabiam que não poderiam dar espaço a Paulo Baier, Marcinho, Márcio Azevedo e Wallyson, pelo lado rubro-negro não podíamos deixar os Paraíba fazer a festa de novo e eles ainda contam com um trombador argentino na frente..

Nessa parte do texto que chego aos volantes das duas equipes, Pedro quem? jogando muito (principalmente no 2º tempo), Leandro Donizete um excelente 1º volante e com qualidade na saída de bola e mais uma zaga bem postada e um ala direito anulando as subidas de nosso MA; do lado rubro-negro, Valencia, um verdadeiro Leão, mas matou muitos contra-ataques, afinal, a característica dele é roubar bolas e não distribui-las, e uma partida quase que perfeita do tão ultimamente criticado Rhodolfo…

E os ataques?

Então, num jogo com jogadores da defesa tão inspirados, os avantes tiveram poucas oportunidades. Rafael Moura com a cabeça sabe Deus aonde (se esforçou um pouco mais na metade da etapa final em diante), Wallyson recebendo poucos passes bons em razão dos passes errados do sr. Palo Baier (Julio dos Santos lançando bola pro garoto ia ser lindo de ver) e da lentidão de Valencia nos contra-ataques…

Por fim, Alex Mineiro e Claiton chegam, perderemos Rafael Santos, o time começa a se encorpar e começamos a ter uma zaga segura; se nossos meias entrarem ligados nos jogos começaremos a ter melhor sorte…