Quero ser grande
Certa vez havia um menino que gostaria de crescer, tornar-se adulto e tirar proveito de muitas situações que a sua idade não poderia oferecer. Seu sonho realizou-se, de noite para o dia era um adulto, mas…
Percebeu que os adultos também tinham seus problemas, situações em que precisava de maturidade, responsabilide que, aquele garoto, embora fosse grande, não tinha. Desejou e foi correspondido a ser criança novamente.
Adapto essa sinopse de um filme – que inclusive é o título desse texto que escrevo – pois o nosso Rubro-Negro acho que ultimamente pensa nisso. Veio da segunda divisão, surpreendeu muitos times grandes até mesmo fora do seu mando de campo, ganhou um título de campeão em 2001. De um time que era para alguns de médio porte (sinceramente até hoje não sei quem vê isso, mas coloco como comparação), tornou-se um time que fez sucesso – Libertadores, Copa do Brasil, Sul-Americana… Iria crescer e se tornar um GRANDE time, uma GRANDE promessa. Depois que viu que precisava ter consistência no grupo, na vida financeira, nas suas responsabilidades, nas suas diversas áreas, o Atlético diminuiu, entra em campo desmotivado. Não amendronta mais o Furacão, nem parece brisa. Faz contratações que, apesar que da torcida gostar (Alex Mineiro, Claiton, daqui a pouco, quem sabe, Ferreira?), não traz a satisfação, o JOGO esperado.
Por favor, dirigentes rubro-negros, se vocês estão achando que precisam rever ‘valores’ dos grandes times achando que é melhor voltar à segunda divisão – é melhor para ter, digamos, mais maturidade – avise a torcida para ela não sofrer tanto, mas não espere por esse apoio, não.
Eu, nós, a torcida queremos ver um time que não só pensa em ser grande, mas que age dessa maneira com objetivos concretos na vida, que sabe aprender com os erros (que são muitos atualmente), age com prudência, com garra, com técnica. Que age como GRANDE. Não posso ser menor entre os melhores.