Nada vejo, nada ouço, nada falo…
Aquela história dos três macaquinhos cabe bem sim, ao nosso cego, surdo e mudo treinador.
Cego porque não consegue enxergar o jogo; surdo porque não ouve os clamores que vem das arquibancadas e que pedem que tenha um pouco de hombridade, venha a público, assuma seus erros, pegue seu boné e vaze. E mudo porque acha que sendo contido nas suas declarações, enaltecendo a porcaria de trabalho que faz, acha que engana quem o acompanha em sua trajetória de duble de técnico.
Ou será que ele se acha caolho, portanto rei, numa terra de cegos? Afinal, vê sempre outro jogo, não aquele que a nação rubro-negra vê. Ou será que ele acha que sua voz tem mais peso do que a da massa rubro-negra nas arquibancadas? Ou será que ele, surdo para os outros, consegue somente ouvir as batidas do seu próprio coração e não a batida de milhares de corações rubro-negros que saem de casa em dia de chuva, para assistirem incrédulos, suas elucubrações de técnico perdedor.
Estamos mais feios que bu*** de elefante e o dito vêm aos microfones dizer que o time “trabalhou com qualidade”. E quando jogar mal, vai perder de quanto?