Não adianta, fato consumado!
Perdoem-me os torcedores desse espaço, não sou pessimista, mas ‘entreguei os betes’. Segundona iminente.
Não adianta trazer Alex e Claiton se não temos goleiro e zagueiros decentes. Na pior das hipóteses faremos dois, três e sofreremos cinco, seis, além de corrermos o risco de queimá-los.
Aliás, sai um colunista e entra outro pior ainda, mandando ídolo ir para esteira, mostrando seu grau de gratidão e respeito pelos mesmos, e de antemão, julgando-os como atletas superados, sem mesmo reestrearem. Prezado, com toda certeza, Alex fez muito mais pelo CAP do que você!
O processo que estamos vivenciando vem de há pelo menos cinco anos, portanto, não é dessa diretoria. Contudo, com a absurda incompetencia (na área de futebol) demonstrada pela mesma, estamos acelerando nossa decadência.
Na minha singela visão, o time em campo reflete a diretoria e sua filosofia implantada de 2005 para cá.
Foi assim nas décadas de 70, 80, quando a diretoria atuava com espírito amador, com amor ao Clube, superando imensas dificuldades de toda ordem.
Faltavam condições estruturais e técnicas ao elenco, mas jamais luta e raça.
Pelo menos dentro de casa e sem a expressão nacional que hoje temos, éramos respeitados DENTRO DE CAMPO.
Os adversários sabiam que no Caldeirão o diabo estava lá, representado por uma torcida apaixonada e vibrante. Hoje, observando bem, até a TOF está sem energia para incentivar como outrora.
Tudo bem que o futebol mudou, se profissionalizou e blá blá blá, mas continua a ser um esporte movido pela paixão.
Essa diretoria, além de medíocre e incapaz de gerir o Clube da magnitude que se tornou o CAP, ou é cega ou é muito orgulhosa. Dizer em entrevista que só contratará zagueiros se perdermos mais de um é o fim.
Perdermos mais de um? Tirando o Rafael Santos, qual outro podemos perder? Quais? Chamar Chico, Rhodolfo e Antonio Carlos de zagueiro é brincadeira!
Para a vaga do Rafael temos o Manoel, o Carlão e mais um garoto (aquele que foi expulso na decisão contra o Corinthians na Copa SP), o Sr. nos diz.
TEMOS QUEM PRESIDENTE? Não temos mais nem vergonha na cara, nem amor próprio e quer empurrar a responsabilidade no setor mais crítico para os garotos? Vá plantar pneu pra ver se nasce carro!
Para negociar esses jogadores só se acharmos clubes com dirigentes mais cegos ou incompetentes que vocês, diretoria e conselheiros!
Quando afirmei aqui que os garotos de base não eram tão bons assim, quase fui linchado eletrônicamente. Não que sejam tão ruins assim, mas também no máximo são medianos, porém, com potencial.
Mas, como disse também, lançá-los mesclando com jogadores tão medíocres quanto esses, e sem um técnico que saiba lapidá-los, é obvio o resultado: não darão certo aqui e depois lá fora (os que sobreviverem) mostrarão seus valores.
A crise é administrativa. Todos tem responsabilidade, principalmente aquele que deixou o clube na atual situação.
Na verdade, a torneira secou e percebendo isso, inteligente e rápido como um lince, afastou-se primeiro do futebol (a principal) e depois tentou ficar na retaguarda dando as cartas, mas caiu do cavalo! A única torneira que pode se abrir é a da Copa do Mundo. É esse o objetivo principal da sua volta e, pelo menos a mim, não engana mais. O ‘amor’ ao CAP também tem um preço!
Os bastidores do CAP realmente são de dificílima compreensão. Sempre foi assim e assim continuará.
Mas não vejo sinais de mudança de rumo. Se o presidente afirma que ainda tem 2 anos e meio de mandato, pela lógica, nesses anos iremos pra segundona e, depois mantendo o time que caiu, iremos para a terceirona.
Ah! Como ele mesmo disse, mesmo caindo pra terceirona ou segundona, saindo da presidência, no jogo seguinte estará no próximo jogo em seu camarote, com sua bandeira torcendo para o CAP, independente da divisão.
Não faça isso! Tenha pelo menos respeito para com os demais torcedores. Fique em casa, assista pelo PPV. Sua parcela de ‘ajuda’ já nos terá dado e abrimos mão totalmente dela para sempre.
Finalizando, meu acento de agora em diante estará vazio, continuarei pagando por ele e ajudando de forma simbólica, financeiramente o Clube, mas assistir ao ‘espetáculo’, disso eu abro mão.