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30 jul 2009 - 0h16

Como dizia o Santão: um bando de pé-duro!

Meu Deus, se arrependimento matasse, coitado de mim… estou há vários anos sem escrever qualquer linha sobre o Furacão, pois decidi que não iria mais me preocupar com o time do Atlético, apenas torceria, até porque não consegui me associar e tenho que me contentar em vê-lo no “pague-pra-ver”, à mercê dos tendenciosos comentários da imprensa do eixo, e da omissão da nossa, enfim, acho que estou no purgatório só esperando o cramunhão liberar minha vaga no inferno, porque agüentar ver esse time do Atlético jogar é programa pra presidiário no corredor da morte. Mas, fazer o quê, contratei o serviço, agora tenho que suportar o tormento.

Bom, pensei em falar do time como um todo, mas acho mais inútil falar de cada jogador (inútil sim, pois acho meio difícil eles concordarem). Começo pelos goleiros, Vinícius e Galatto. O primeiro, parece que ainda está abalado pela lambança da final do Atletiba do ano passado, pois nunca vi um goleiro tão inseguro e sem personalidade como ele, parece que fica torcendo para o jogo acabar logo e que a bola não chegue até ele, e quando chega, leva uns três dias para repô-la, independentemente do placar. Já Galatto, não sei o que dizer, limitando-me a acreditar que levou umas guampas de alguma rapariga e ficou abalado, interferindo em sua performance no campo, posto que ainda acredito estar ali um grande goleiro.

Dos laterais-direita, confesso-lhes que tenho grande admiração pelo Alberto, que vi jogar em 1996 (nooossa), mas pelo jeito não agüenta mais o tranco. O Raul, com certeza será um grande jogador, mas precisa de parar de jogar com medo e começar a chamar a responsabilidade em seu setor, porque receber a bola e fazer como o Rafinha fez nas Olimpíadas – ficar dando toquinho de lado – não é postura de craque, mas sim de jogador de timinho, aliás, é nisso que estão transformando meu Furacão nos últimos anos. Já Zé Antônio, pasmem! Confesso que torci muito por esse jogador, mas… errar cinco passes já no começo do jogo contra o Goiás é doído de ver. Cara, ou você é muito grosso ou é preguiçoso (a segunda principal virtude do nosso elenco!).

Na lateral-esquerda, esqueçam o Márcio Azevedo, pois ou algum jogador muito quisto por ele está no banco e isto está interferindo no seu psicológico (como eles dizem, rs), ou o cara quer sair do clube e não disse a ninguém da diretoria, pois nas duas últimas partidas que o vi jogar foi o atleta mais relapso, vadio e descompromissado que vi. O sujeito não ataca, não defende e, acreditem, ainda recebe cartão. Gostaria muito que fosse investido apenas no Alex Sandro, acho que tem que dar crédito ao menino, até mesmo porque o Netinho parece que está voltando e aí, Deus nos acuda, vamos viver de bola parada de novo.

Meio de campo. Aqui não ouso falar do Valencia, pois acho que ele não tem culpa de nada e está se desdobrando para tentar cobrir as falhas do restante do pessoal do meio. Assim, o que falar de Paulo Baier e Marcinho? Retratam com fidelidade a principal virtude do nosso time: a irresponsabilidade, a omissão, a falta de dedicação, a falta de vergonha na cara, de profissionalismo, de compromisso. Escondem-se do jogo o tempo todo, não chamam a responsabilidade, não são agressivos ao adversário, estão ali só para completar o time. E essas “qualidades” se estendem a Rafael Moura que, só pelo que fez no ano passado, imagino que acha que é o rei.

Bom, para piorar, acho que esses jogadores têm influenciado negativamente outros, como Wallyson, Raul, Rhodolfo (que está na hora de ser mais ágil, tem que parar de ficar se enrolando com a bola para ter que tentar resolver no chutão), Rafael Santos, Rafael Miranda (que começou bem, mais caiu), Wesley e Alex Mineiro. Poxa, cansei dessa lenga-lenga, chega de escrever, estou aqui, p. da vida com esse time que não está jogando nada, e acho que o Waldemar Lemos deveria chegar dando canelada nos caras.

Quer saber, duvido que esses jogadores agüentariam assistir a um jogo inteiro deles, pois tenho certeza que chegariam à conclusão de que são um bando de pé-duro, como dizia meu amigo Santão, além, é claro, de um bando de preguiçosos!

Até a segundona, amigos atleticanos, infelizmente! A não ser que o Claiton coloque ordem no lugar, mas digo-lhes, está difícil…



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