Decisão empresarial
Vamos ser realistas: a segunda divisão é líquida e certa e não adianta me chamar de derrotista. Não é uma questão de troca de técnicos, de preparador físico ou de torcer, porque o fundamental, que são os jogadores, não temos. Nenhum joga o mínimo para se credenciar a jogar na Série A. São todos boleiros para a Série C ou D.
Não temos uma diretoria que faça alguma coisa para evitar que o barco afunde, então vamos assumir o inevitável: a realidade nua e crua – a incapacidade de mudarmos nosso destino.
Aceita esta verdade vamos fazer algo de útil com tranqüilidade, com paz de espírito, sem estarmos perdendo finais de semana nos desesperando. Vamos mandar embora todos os jogadores, sem exceção.
Imaginem quanto custam por mês Rafael Moura, Antonio Carlos, Chico, Márcio Azevedo, Alberto, Galatto, Rhodolfo, Marcinho, Paulo Baier, Valencia, Alex Mineiro, Claiton (que veio garantir um salário em final de carreira, pois está bichado) e todos os outros?
Com esta decisão podemos economizar uma fortuna em 2009 e formarmos um time mediano em 2010 para lutarmos pela volta à divisão de elite. Façamos o que fez o Paraná, que mal ou bem está se movendo medianamente na Série B.
Podem deixar, talvez, as pratas da casa, que pelo que vi jogar estão mais para reservas do ABC de Natal do que promessas de craque, mas servem para o fim que se destinam
Vamos utilizar o time de juniores e seu técnico, que custam barato e trarão o mesmo resultado que os pseudo-profissionais, ou seja, o rebaixamento. Ë uma questão de custo x beneficio. Para que gastar mais para obter o mesmo resultado.
É o que faria qualquer executivo que comandasse uma empresa, não é, senhor MM?