Técnico experiente e de prestígio
Ao ler a matéria como as das mais lidas, penso que o título desta expressa o pensamento da diretoria.
Antes havia me assustado aqui nesta coluna quando disseram que o delegado Antonio Lopes era o cara que daria as cartas no comando ténico da equipe. O susto decorre de pensar que não seria o suficiente para tiranos do atoleiro que estamos. E penso que já está superado.
A meu ver, uma vez posto o time em campo, um treinador representa – pela possibilidade de três substituições – não mais do que 30% do rendimento de uma equipe durante uma partida de futebol. Logo, penso que no mercado está hipervalorização que se atribui aos diversos comandantes técnicos é exagerada.
Deve-se pensar qual é o objetivo, a meta da diretoria, se trabalhar os jovens e suportar a pressão de resultados adversos ou entrar no imediatismo e acreditar em mais um salvador da pátria.
Se a pretensão dos dirigentes é apenas fugir do rebaixamento, no segundo pensamento, um nome seria Wagner Benazzi (experiente e acostumado a trabalhos de tal natureza), mas a questão são alguns feudos e conceitos instalados no CT do Caju.
Na primeira hipótese, de trabalho a médio e longo prazo, penso que poderíamos pensar em um treinador que goste de trabalhar com a garotada e outras revelações do brasileiro.
Teria alguns nomes: dos regionais, Leandro Niehues, Lio Evaristo e Gilberto Pereira. Sem problema algum. De fora, vejo que os nomes de Péricles Chamusca e Amauri Kniwietz (campeão pelo Paranavaí) teriam este perfil (aliás, o treinador do Paraná, Sérgio Soares, foi seu auxiliar).