Marcos Malucelli enganou a (quase) todos. Todos sabem que Petraglia foi afastado por ter abandonado o futebol, voltando-se tão somente para os negócios. Malucelli assumiu prometendo atenção ao futebol e a volta do Atlético ao seus melhores dias no campeonatos que disputasse. Pois sim!

Marcos Malucelli é um desastre só. Não satisfeito em rasgar todos os planos comerciais e estruturais do Furacão traçados por Petraglia, como o término da Arena, sua utilização na Copa e o lançamento do Atlético como marca no exterior, afundou de vez o departamento de futebol.

Mostrando-se ingênuo (?) ou despreparado ao limite, mandou contratar uma infinidade de pernas-de-pau, velhos em fim de carreira, doentes crônicos e jovens sem talento e entregou-se de corpo e alma a Geninho, um técnico incompetente, que não se firmou em nenhum time depois do título do Furacão e que descaradamente desrespeitou um dirigente histórico como Mário Celso. Assim, Marcos Malucelli foi cedendo o legado de sua responsabilidade a um mercenário qualquer, sem ter a visão simplória e clara a todo observador do futebol de que a derrocada era iminente.

Todos sabiam que o time era e é fraco e ainda por cima desunido. Todos também cantaram em prosa e verso que aquele Atlético que disputou o campeonatinho paranaense era carta marcada para o rebaixamento no Brasileirão. Só esse presidente não viu. Daí ao desespero foi um passo. Ou não é o desespero que nos bate à porta? Quem nega? Trazer o delegado aposentado representa a confissão disso, a toalha branca jogada ao ringue. Nada mais o que fazer.

Por outro lado, Malucelli envergonha a todos os atleticanos confessando descaradamente dívidas em público e sua incapacidade de administrá-las, e seu desespero com a falta de patrocinadores para terminar a Arena, além de fraqueza de espírito e falta de têmpera ao lidar com jogadores e treinadores (chegou ao ponto de dizer que chamar de burro o Waldemar Lemos, foi um desrespeito da torcida para com ele, como se isso não fosse comum no futebol. Meu Deus! Quanta ingenuidade) e, para completar, uma monumental desorganização hierárquica, pois deixou que meia dúzia de boleiros despreparados e fofoqueiros tomassem conta do elenco.

Essa é a administração do Sr. Marcos Malucelli. Acovardado, não sabe o que fazer agora. O Atlético mostrou-se grande demais para ele.

Pelo amor de Deus, gente, as oportunidades da Copa do Mundo estão aí, elas são muitas, abrem portas para patrocinadores, marketing, negócios em geral que podem ajudar a alavancar o Furacão como um todo. Não se deve choramingar falta de recurso, pelo contrário, é hora de peitar o poder público, exigir a parceria para Curitiba poder ser sede, cumprir com sua candidatura, enfim, ir à luta. Basta ter competência, formar comissões de atleticanos interessados em trabalhar de graça pelo estádio e sua feitura, contratar gente competente e da área, enfim, administrar a empresa chamada Atlético. Pensar grande, encarar o futebol de frente, mandar embora quem não quer nada com o engajamento. Amar o Atlético e não o técnico ou um boleiro qualquer que deve se submeter aos interesses do clube e não o contrário. Não serviu, RUAAAAA. Seja quem for. É assim no São Paulo, Palmeiras, Santos etc. Ficar de rapapé com treinadores de meia pataca, chorando junto, não serve, tem de ter postura de mandante em tudo, tipo quem manda sou eu e o Atlético é a prioridade. Definitivamente não se deve tratar com prioridade quem trata o Atlético como opção. Deixe o clube Sr. Marcos Malucelli e que assuma outro para presidente, mas tem que ser um atleticano antes de mais nada.