Caminho das pedras
‘Se fosse fácil achar o caminho das pedras, tantas pedras no caminho não seria ruim’ (Humberto Gessinger).
Começo esse comentário com um pequeno trecho de uma música dos Engenheiros do Hawaii por um simples motivo: onda!
Onda? Sim, onda! Pois, como falei no comentário anterior, eu vejo, sim, uma nova esperança para o Atlético, acredito numa melhora a médio/longo prazo e sei que está sendo feito um bom trabalho na base da equipe (entenda como base os jovens valores rubro-negros, estrutura de trabalho e comissão técnica). Vejo um bom futuro se tudo se encaminhar direito e, tristemente, vejo alguns torcedores desanimados com a má apresentação do Atlético contra o Vitória da Bahia. Sei que é triste ver o Furacão perder, também fiquei assim, porém, não podemos esquecer das quatro vitórias com algumas belas apresentações (que não víamos há algum tempo) e da esperança que brotou em nossos corações.
Não é uma derrota que desqualificada todo um trabalho e, muito menos, quatro vitórias que fazem um campeão. E é por isso mesmo que não desanimo, pois sei que com os pés no chão, com apoio da torcida, seriedade dos jogadores e consciência da diretoria, conseguiremos boas apresentações neste ano e, quem sabe, títulos num futuro não tão distante.
No meio do caminho haverão pedras, teremos que enfrentá-las, o que não podemos é sair do caminho!
Onde andam os torcedores eufóricos com as quatro vitórias? Do fundo do coração espero que no nosso querido Caldeirão no próximo domingo, empurrando o Atlético contra o qualificado e embalado São Paulo, pois ‘cá pra nós’, time por time eles são melhores, mas nós temos uma coisa que eles não tem e nunca terão: a mais bela e vibrante torcida do Brasil!
Pra cima deles, Furacão!
‘Fui a pé a Salvador, de joelho ao Redentor, pra ver nosso amor abençoado… seja do jeito que for, eu te juro meu amor, se quiser voltar tá perdoado.’ – Tá Perdoado – Arlindo Cruz.