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27 set 2009 - 10h37

Quantas ironias!

O destino nos prega peças. Há menos de uma semana, saímos vaiados de campo, mas ganhamos o jogo.

Ontem, tivemos uma das mais belas apresentações e perdemos. O que nos faz refletir, jogar mal e ganhar ou se apresentar muito bem, mas não faturar os três pontos?

Embora continue achando que o nosso Professor Pardal está inventando muito e demais, o time, ontem, na forma como estava, apresentou dinamismo, vontade, correria e amor à camisa. Diego Souza, Vagner Love, Obina não viram a cor da bola.

Mas o Palmeiras tem um gênio, brincalhão, porém efetivo e que faz a diferença – chama-se MARCOS, que deve ter sido eleito por todos o melhor jogador da partida. Ironias…

Mas a principal de todas. O zagueiro DANILO, que particularmente não o tenho como um grande zagueiro, jogou por força de uma cláusula, pagou uma importância determinada em contrato e acabou sendo a figura do jogo.

O homem do chutão sem destino, que aqui não conseguia ser unanimidade, ontem acabou por obra dos ‘deuses do futebol’ sendo a figura do jogo, do lado do Palmeiras, ao lado do Marcos.

Primeiro, num chutão do mesmo, sem qualquer consequência, acaba pegando sozinho o lateral chileno, que abre o placar.

Depois, de forma involuntária, acaba nos cedendo o empate. Logo em seguida, por falha de nossa marcação, que talvez nem acreditasse nele, faz o gol de desempate e, nos minutos finais, acaba salvando num chute do Baier – o gol que seria do empate final e que nos daria um ponto precioso.

Fomos brilhantes, dominamos 80% do jogo, fizemos do Marcos o melhor do jogo, mas como sempre, perdemos…

Ahhh… Se sempre jogássemos desta forma. Mas no mundo do futebol as coisas não acontecem assim. E vamos em frente, recuperando Netinho, que entrou com fôlego, Rafael Moura e estaremos livre da parte de baixo.

Só lamento que nosso treinador insista em colocar jogadores todos fora de posição (Fransérgio, Wesley e outros tantos) e, quando empatamos, já de imediato retira nossa referência de ataque – PATRICK – para colocar um lateral, que até foi bem no jogo.

Finalizo dizendo que, na vida, nada como um dia atrás do outro e aí vemos como as coisas acontecem de forma misteriosa.

Vamos sair dessa situação, sim. E aí os projetos futuros passam pelo crivo de bons diretores e administradores. Assim espero!



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