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28 set 2009 - 12h13

Dois pesos e duas medidas a favor do eixo do poder

Todos sabemos que os times do eixo Rio-São Paulo têm preferência dos árbitros, talvez pelas pressões maiores que exercem e pela proximidade dos cartolas com as autoridades dos Tribunais Desportivos. Isso amedronta a arbitragem e, na dúvida, sempre prejudicam os menores, ou seja, os times de outros estados da federação.

Sábado não foi diferente, no jogo contra o Palmeiras, quando no primeiro tempo o auxiliar anulou um ataque do nosso Atlético porque havia dois jogadores em situação de impedimento, embora aquele que tocou na bola estivesse em situação legal. No primeiro gol do Palmeiras, o atacante que fez o gol estava em posição legal, mas haviam dois em situação de impedimento na mesma região da área, o que levaria à nulidade do ataque se fosse contra o Palmeiras.

Então não adianta ficarem dizendo que os erros ocorrem e são normais, porque seriam normais se errassem com os mesmos critérios para todos, no entanto, os erros ocorrem em maior número contra os times ‘de fora’ quando se trata de enfrentar os ‘grandes’ (em termos de poder) do Rio e São Paulo. Está lá no taipe do jogo, podem ver que houve a mesma situação, ambas no primeiro tempo de jogo, tendo ainda os caras-de-pau da televisão comentado que o jogador que fez o gol não estava impedido, e quando no comentário sobre o lance do nosso ataque foi dito por eles que tinha dois jogadores em impedimento e o bandeira anulou desde logo acertadamente.

Mais uma vez volto a questionar se o nosso goleiro Galatto tem sido treinado nas bolas aéreas e no tempo de bola para sair do gol, pois continuamos vendo estas falhas que estão nos tirando vários pontos – espero não precisarmos deles. O treinador de goleiro do Galatto não parece ser o mesmo do goleiro Neto, pois não houve falhas nas bolas aéreas naquele jogo em que o Neto participou. Aliás, se houvesse a saída do goleiro no tempo exato, não tomaríamos aquele primeiro gol no jogo de sábado, pois a bola quicou mais próxima do goleiro do que do atacante e o atraso na saída facilitou inclusive a visão do atacante.

Precisamos de atacante urgente! Não dá mais para assistir nossos atacantes de nervos atrás dos zagueiros, anulando o ataque em impedimento ou ficando no chão quando o zagueiro sobe nas bolas lançadas. Não vemos arrancadas em direção ao gol como vemos em outros clubes, só vemos o atacante tocando a bola para trás, quando consegue tocar nela.

Devemos reconhecer que o jogo de sábado foi um dos melhores do Atlético neste campeonato, mas espero que se mantenha esta regularidade para ganhar as partidas em casa e garantir de uma vez por todas a permanência na primeira divisão, pois não passa pela nossa cabeça a ideia de disputar campeonatos inferiores à dignidade do Furacão!

Atlético sempre!



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