O craque, o bom jogador e o cabeça de bagre
É um tema bom para refletir.
O craque é aquele que decide, que desequilibra, coisa rara no nosso futebol. Este tipo de jogador há muito não aparece na Baixada e pelo visto vai demorar a aparecer.
O bom jogador é aquele que quando recebe o terceiro amarelo, é expulso ou se machuca, faz falta. É aquele que quando não joga, a torcida fica preocupada e o time cai de rendimento. Neste caso, o Atlético tem alguns bons jogadores, por exemplo: o Paulo Baier, quando não joga, faz falta? Sim. O Nei, quando não joga, faz falta? Faz. O Márcio Azevedo, quando não joga, faz falta? Faz. O Rhodolfo, quando fica fora, faz falta? Sim. O Alex Mineiro, mesmo sem totais condições, quando não joga, faz falta? Faz. E aí pode ser ainda lembrado o Chico, o Valencia e talvez mais um ou outro.
Por fim, o cabeça de bagre. É aquele que ninguém sente falta e que se um dia for embora, damos graças aos céus.
Deste tipo o Furacão está recheado. Por exemplo: se o Manuel, Fransérgio, Renan, Pimba, Alex Sandro, Patrick, Douglas Maia e mais uma dúzia que estão no CT não puderem jogar ou forem embora, alguém sente falta? Não. Tenho absoluta certeza que não. Portanto, estes seriam aqueles que se não servem no time, pelo menos que o Atlético tente fazer algum dinheiro com eles. E nisto o clube sempre foi competente em vender gato por lebre.