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5 out 2009 - 14h46

A muralha de ébano

Em 2002, ao lado de Kléberson, Ronaldo sagrava-se pentacampeão mundial e seu nome ecoava nos quatro cantos do mundo.

Muito provavelmente, Manoel, então com 11 ou 12 anos de idade, brincava de carrinho e participava de peladas na rua ou então no campinho de terra próximo de sua casa.

Você leitor já parou para pensar um pouco e refletir sobre a magnitude deste encontro Manoel x Ronaldo? O que deve ter passado pela cabeça do nosso zagueiro neste momento crucial de sua carreira? Iria enfrentar um ídolo da torcida brasileira. O artilheiro de uma Copa do Mundo, tão somente o jogador mais famoso do início do 3° milênio e exposto na mídia tal como um Barack Obama e outras personalidades mundiais e nacionais.

Pois é, deve ter se sentido como o pequeno Davi enfrentando o gigante Golias.

Manoel foi espetacular! Jogou com uma seriedade impressionante, não falhou em uma única bola, parecia ele, sim, um verdadeiro gigante, ‘a muralha de ébano’ do Atlético.

Quem é do meu tempo com certeza deve lembrar-se de Charrão, que jogou no final dos anos 60, fazendo inclusive dupla com Belini em 1968. Charrão ficou conhecido como a muralha de ébano. Era um jogador raçudo, disposição impressionante e amava o CAP.

Manoel tem as mesmas características, talvez mais técnico que Charrão. Não tenho dúvidas que será o titular absoluto de nossa zaga, pelo menos até 2014, quando vencerá seu contrato.

Proponho, daqui em diante, chamarmos Manoel de ‘muralha de ébano’, incentivo que ficará indelevelmente registrado na história deste grande zagueiro atleticano.



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