Atlético campeão do mundo
Da várzea para o mundo, campeão do mundo. Utopia? Utopia era acreditar ser campeão brasileiro há 20 anos. Hoje temos que ter objetivos e metas bem definidas. Como disse bem nosso amigo Jean Claude Lima, quando saímos da várzea para o Brasil.
Lembro de uma meta proposta pelo então presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, que era até o ano de 2015, se não me engano, disputar um título mundial. E lembro que achei muito lógico a colocação de ao menos disputar por que afirmar em ganhar, para o universo do futebol, seria no mínimo leviano.
E hoje, onde queremos chegar? Ser bicampeão brasileiro? Terminar a Arena? Acho que temos que ter um objetivo claro e buscá-lo, todos juntos. Diretoria, torcedores, patrocinadores, jogadores. Todos olhando para a mesma direção. No pior das hipóteses, seríamos bi do Brasilieiro, seríamos campeões da Copa do Brasil, conseguiríamos uma campanha de quarto lugar num campeonato dificílimo como o Brasileirão.
Mas hoje, sinceramente, não vejo este tipo de atitude; se existe, é tão pequena que mal se enxerga fora das paredes da presidência do CAP. Há alguns anos que nosso objetivo é não cair. E reparem que unidos conseguimos uma verdadeira campanha, ano passado, para não cair. Coisa que Corinthians, com a tal profanada Fiel, não conseguiu, o Palmeiras não conseguiu, o Atlético Mineiro não conseguiu, o Vasco não conseguiu, os Coxas não conseguiram. Nós? Cadê a força destes times? Nós lotamos a Baixada, empurramos o time, os jogadores com esta vibração única que temos, faziam gols aos 47 do segundo tempo, venciam o invencível Cruzeiro de 2008, enfim, sabemos que somos diferenciados, e este sangue vermelho e preto possui uma força gigantesca. Não cair com aquele time foi uma epopeia.
Tenho certeza que, se a Diretoria conclamar a nação rubro-negra para este objetivo, chegaremos lá. Porque da nossa torcida emana uma força incomum, são raros clubes que possuem esta sinergia. Imaginemos Diretoria, torcedores, sócios, sites como Furacao.com e patrocinadores buscando incansavelmente nossa meta.
Iniciar o ano com boas contratações, não esperar meio do ano para trazer os Baiers os Claitons, pensar nos próximos dois anos renovando com as grandes promessas nossas.
É isto, o que queremos para o futuro?