Atletibas e história
Isso é história, o resto é conversa fiada.
Lembro de Atletibas desde quando comecei a me lembrar das coisas, ou seja, pequeno, bem pequeno e desde pequeno atleticano.
Lembro de meu falecido avô de mesmo nome, JOEL (coloco em letras maiusculas em homenagem a ELE), tricolor fervoroso, afinal, era aposentado pela antiga Rede Ferroviária e torcia, como torcia.
Lembro de ter me levado para assistir um jogo do Clube Atlético Ferroviário (CAF, única época do Trio de Ferro do estado do Paraná). Adivinhem o que aocnteceu: dormi.
Lembro que depois da oportunidade que meu avô teve de me tornar tricolor e não conseguiu, meu pai, grande pai, meu herói – até hoje ainda peço a benção pra ele -, me levando a um jogo no remendado, adivinhem o que aconteceu, dormi novamente.
Lembro que, depois de tudo isso acontecer, me vi dentro do campo, ao lado de Sicupira, Nilson, Julio e companhia, lembro de um uniforme completo e ter participado na época do Fraldinha do Atlético (campeonato paranaense, apesar de nunca ter sido grande jogador).
Lembro que, a partir daí comecei a ver atletibas memoráveis, grandes clássicos do Brasil, jogadores entrando apenas com a raça, com o sangue no bico da chuteira, com o amor pelo time.
Lembro de vitórias lindas e de um centroavante chamado Joel (carrasco dos remendados). Lembro, enfim, de muitas coisas, mas o que mais lembro é que esse time (não o de hoje, o de todos os tempos), sempre foi o meu time e que todo Atletiba é um unico clássico e o resto é conversa fiada.
Domingo não estarei em campo fisicamente (aniversário da esposa e churrasco), mais estarei junto com outros atleticanos, puxadinhos e remendados, torcendo por mais este que será uma lembrança eterna, ou seja, vencer na casa deles e deixar eles na porta, vai ser ótimo.