Ao analisar os lances do clássico de ontem, pude verificar e comprovar o desespero que toma conta da defesa do Atlético nos últimos cinco minutos das partidas. Tem-se a impressão que é a coisa mais fácil mandar a bola para as redes do Galatto nos últimos instantes.

Quantos jogos este ano tomamos gols nos últimos minutos? Sem pensar muito, Corinthians, Palmeiras, Botafogo, Internacional, Coritiba, entre outros. Pontos perdidos ao apagar das luzes que poderiam nos dar uma maior tranqüilidade ou até mesmo uma classificação para a Libertadores ou passagem de fase na Copa do Brasil e Sul-Americana.

O que está acontecendo, que “Deus nos acuda!” é este no fim dos jogos?

Ontem, aos 47’ do segundo tempo, era mesmo necessário cometer aquela falta? Pior, na execução do lance o que foi aquilo, será que ninguém viu o Marcos Aurélio livre na meia-lua? Qualquer peladeiro de várzea sabe que não se deve deixar algum adversário livre de frente pro gol em uma bola parada!

O Casagrande, da Rede Globo, disse: “–É a jogada ensaiada mais antiga da história!”.

É lamentável que, em um campeonato que os líderes estão torcendo para não serem campeões, estejamos há várias rodadas perdendo pontos na 14ª colocação e vendo alguns refugos de Furacões passados brigando pelo valorizado título do Brasileirão.