Atlético cede empate no final e prolonga o sofrimento
Em jogo de pouquíssimas chances de gol, Atlético e Cruzeiro empataram por 1 a 1, neste domingo, na Arena da Baixada, e não vão conseguir atingir seus objetivos na rodada. O Furacão poderia se livrar do rebaixamento no Brasileirão, mas terá de esperar. A Raposa, que poderia entrar no G-4, também ficará a ver navios.
O empate mantém o Rubro-Negro na 15ª colocação, com 44 pontos, cinco a mais que o Fluminense, primeiro time fora do Z-4. Os mineiros também mantiveram a colocação. São os sextos, com 56, mesma pontuação de Atlético-MG e Inter, que se enfrentam neste domingo, o que vai deixar a situação celeste em relação ao G-4 igual (se houver empate) ou pior (caso haja um vencedor).
O panorama de todo o primeiro tempo pode se resumir em uma situação que aconteceu corriqueiramente antes do intervalo: até quando o Atlético-PR estava com a posse de bola era possível ver o volante rubro-negro Valencia colado no armador cruzeirense Gilberto. Os times pareciam mais preocupados com a marcação, e as oportunidades acabaram sendo escassas.
O Cruzeiro teve a primeira, aos 11. Em um dos raros momentos em que conseguiu se livrar do colombiano, Gilberto lançou para o ataque, Wellington Paulista desviou e deixou Fabrício em boas condições. O volante entrou na área e chutou fraco para defesa traquila de Galatto.
Mas a partir daí os mineiros não incomodaram mais. O Furacão também chegou pouco. Aos 15, Alex Sandro tocou para Wallyson na esquerda, já dentro da área. O atacante cortou para o meio e bateu na rede pelo lado de fora.
Depois, só mais duas chances com Paulo Baier. Aos 21, o camisa 10 rubro-negro finalizou de fora da área. Cheia de veneno, a bola balançou no meio do caminho. Fábio teve que colocar para escanteio. E aos 46, em cobrança de falta, Baier buscou o canto direito. Novamente o goleiro celeste espalmou para a linha de fundo.
Quem esperava que o segundo tempo fosse diferente por conta do marasmo da etapa inicial se enganou feio. Tirando o uma cabeçada por cima do gol de Marcinho, na pequena área, aos seis, os 29 minutos iniciais foram de novo de muita marcação no meio de campo e pouca criatividade.
Mas enfim a inspiração deu o ar da graça com um belo gol do Furacão. Nei inverteu jogada e mandou na área, pela esquerda. Marcelo ajeitou para o meio da área, Paulo Baier não deixou cair, dominou no peito e, com o lado externo do pé, tocou para Marcinho cabecear e abrir o placar.
O Cruzeiro não desistiu e arrancou o empate nos acréscimos. Leonardo Silva completou cobrança de escanteio e mandou para o gol. Logo depois, Gilberto, que vinha batendo boca com o árbitro desde o primeiro tempo, foi expulso.
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