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24 nov 2009 - 8h42

Atlético: matar ou morrer!

Não nos resta alternativa a não ser um imenso pacto pela vitória, nos dois jogos que restam ao nosso Atlético, neste final de Campeonato.

Não importa mais nada, a não ser duas vitórias que nos garantem a classificação para o próximo ano nesta Primeira Divisão, além de um lugar na Sul-Americana, mui provavelmente.

Não importa de que lado você está, se é situação ou oposição, se torce pelo clube ou pelo Petraglia, se é sócio ou não, se é da torcida organizada ou não, se vai a todos os jogos ou não, se ouve no rádio ou não, se tem pay-per-view ou não.

Não importa nada. Só importa que você é atleticano ou atleticana, ama de paixão este nosso time e quer vê-lo a salvo, nesta reta de chegada do Brasileirão.

Li em alguns comentários que, se o Atlético for rebaixado, cai a diretoria e reassume o Petraglia, com a sua coragem e ousadia.

Acho absurdo ser mais petraglista do que atleticano, em qualquer situação. Reconheço o grande trabalho dele, mas nem ele, nem ninguém, é mais importante do que o meu, do que o nosso Atlético Paranaense.

No ano passado, quando estávamos em situação pior, o Petraglia se afastou do futebol e deixou o pepino de nos salvar para o Marcos Malucelli, que trouxe o Geninho e o Moracy Santana. Lembram?

Na época, a pedido do ex-presidente Marcus Coelho, eu escrevi um Manifesto de Apoio aos três e aos jogadores, pregando a união total dos atleticanos, que seria a nossa força máxima para superar aquela dificuldade.

Fomos, eu e os que assinaram aquele manifesto (quase 5 mil atleticanos) taxados de abutres pelo então presidente do Conselho Consultivo, por um movimento que jamais foi de oposição e era única e exclusivamente dedicado a ajudar a salvar nosso time, pela união de todos.

Fui censurado pelo Petraglia em minha coluna que toda semana escrevia no site oficial. E, desde aquele tempo, muito pouco escrevi a respeito do meu time do coração.

O momento atual, no entanto, requer a ajuda de todos nós e principalmente do Antonio Lopes, do professor Riva, da atual diretoria e de todos os nossos jogadores.

É matar ou morrer!

Não podemos nem empatar.

Não cabe, agora, discutir os gols que tomamos nos últimos minutos, quando recuamos para garantir vitórias que não vieram. Nem cabe discutir os gols que perdemos e as derrotas que nós tivemos.

Cabe, agora, a todos os atleticanos de coração, pensar única e exclusivamente nas conquistas que teremos que alcançar – vencendo o Botafogo e o Barueri, no peito, na raça e na bola.

Nosso time tem a obrigação moral de vencer e de devolver a tranquillidade a eles mesmo e a todos nós.

Não existe espaço para acusações, queixas e jogos políticos. Agora, seria coisa de abutres. O momento é de união, plena, total e irrestrita, de todas as nossas forças e corações, para sairmos desta situação, mais uma vez, incômoda e arriscada.

Nossos jogadores, todos eles, e o Antonio Lopes, sabem que temos time, força e garra para vencer. Temos que comer a bola. Comer grama, disputar cada palmo do gramado, como dizem os boleiros, com o coração no bico das chuteiras.

Não preciso repetir os refrões do nosso hino, nem relembrar os momentos mais difíceis do que esse que o nosso Atlético já superou.

É tempo de acreditar, se de esforçar, de nos unirmos pelo bem e o futuro do nosso querido Atlético Paranaense.

Como sempre fizemos, inclusive em tempos muito mais bicudos.

Que nos perdoem os botafoguenses e os baruerienses, mas teremos que devorá-los, nos próximos dois jogos.

É matar ou morrer. Que morram eles.

Atlético. A força da nossa união é maior do que qualquer desafio. Juntos somos imbatíveis.



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