Galatto – o bode expiatório
Com pesar ao vislumbrar as diversas críticas que nosso goleiro Galatto foi transformado numa espécie de bode expiatório da equipe que se arrasta neste Brasileirão.
Mas de que se trata o tal bode expiatório? A explicação segue adiante:
‘O bode expiatório era um animal que era apartado do rebanho e deixado só na natureza selvagem como parte das cerimônias hebraicas do Yom Kippur, o Dia da Expiação, à época do Templo de Jerusalém. Este rito é descrito na Bíblia em Levítico, capítulo 16.
Em sentido figurado, um ‘bode expiatório’ é alguém que é escolhido arbitrariamente para levar (sozinho) a culpa de uma calamidade, crime ou qualquer evento negativo (que geralmente não tenha cometido). A busca do bode expiatório é um ato irracional de determinar que uma pessoa ou um grupo de pessoas, ou até mesmo algo, seja responsável de um ou mais problemas.
A busca do bode expiatório é um importante instrumento de propaganda. Um clássico exemplo são os judeus durante o período nazista, que eram apontados como culpados pelo colapso político e pelos problemas econômicos da Alemanha.
Os grupos usados como bode expiatórios foram (e são) muitos ao longo da História, variando de acordo com o local e o período. Os negros, os imigrantes, os comunistas, os capitalistas, os ‘nordestinos no Brasil’, as ‘bruxas’, as mulheres, os pobres, os judeus, os leprosos, os homossexuais, os deficientes físicos e/ou mentais, os ciganos etc.
Atualmente, o uso de bodes expiatórios é cada vez mais combatido e, quanto esta tendência é levada ao seu extremo, podem ser criadas regras sociais de controle da linguagem, como no caso do politicamente correto.
De forma alternativa, a expressão ‘boi de piranha’ tem esse mesmo sentido.’ (fonte: Wikipédia).
Pois bem, sem qualquer ferramenta legal para sair em defesa do ainda jovem goleiro, apenas meu senso de observação e sagrado dever de opinião, tenho que existem outros ‘culpados’ pelo empate contra o Cruzeiro, basta reavivar a memória.
Precipitação injusta.