Final de carreira
A crise de outubro de 2008 abalou o futebol europeu.
Jogadores em final de carreira passaram a buscar no Brasil a oportunidade de espremer o resto do caldinho… agora com condições de tornarem-se sócios dos clubes que os formaram… ou comprá-los.
Emblemática é a situação do Corinthians de São Paulo – existem outros – o Ronaldo, bola 9, conseguiu prolongar uma carreira que já estava beirando a extinção.
Tinha um contrato com a Nike até 2011 e conseguiu sugar ao máximo do contrato… cara esperto!
Recebe uma bolada ‘fenomenal’ em uma jogada de marketing também ‘fenomenal’… o clube só ganha com a divulgação do nome.
Até a Batavo – agora da Parmalat -, de nossa terra dos pinheirais, investiu no cara – lembrete: não comprar produtos Batavo!
As cifras são absurdas com direito de exploração do espaço de publicidade do peito e costas.
Agora pintou no pedaço o tal Roberto Carlos, com tantas emoções, foi uma festa para a imprensa, em um golpe perfeito de publicidade, o problema é que sobrou para o cara apenas o espaço da bun** no calção para a publicidade do garoto – alguém tem de lembrar de ressuscitar o Zidane para Libertadores.
A campanha publicitária está perfeita… não preciso recordar qual será o jogo da televisão nas quartas feiras de Libertadores, uma cereja do bolo para as emissoras de TV e seus anunciantes – dá-lhe chinelos e cerveja na cabeça dos tonhões de plantão!
Mas não sobrou apenas o caldinho da vergonhosa seleção de 2006, ‘o bordel na Alemanha’, ainda resta um rebanho de jogadores que virão… estamos na entre-safra de janeiro.
E mais ainda, sobrarão na entre-safra de julho… aguardem e escrevam o que estou dizendo.
A grande questão de nossos clubes, e aqui abarco o nosso Atlético, e não cair no golpe da tentativa de raspar o tacho para conseguir mais uma graninha para o final de carreira.
Basta recordar o DM do Atlético no segundo semestre de 2009, foi uma beleza… e nós torcedores sofrendo nas arquibancadas.
Solução: existe sim – CONTRATO DE RISCO – salário fixo com renda variável por produtividade… é o negócio.
Os empresários desses caras já nos chutaram um monte e agora é a nossa vez, e sem essa de dividir a receita do clube com quem já não tem muito mais para dar e não está nem aí com as cores do time e sua torcida.
Muito cuidado nessa hora, nosso plantel é bom e está enturmado com as cores de nosso Atlético e de nossa torcida… não vale a pena quebrar ese equilíbrio.
PS.: O esquema é clube do Brasil – clube europeu – Real Madrid/Barcelona – Milan/Internazzionale de Milão e… o que der?